terça-feira, 8 de abril de 2025

Prefeitura do Recife entrega duas toneladas de alimentos a instituições sociais e fortalece agricultura familiar


Na manhã desta terça-feira (8), a Prefeitura do Recife deu início à execução do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) na capital pernambucana. Por meio da Secretaria de Assistência Social e Combate à Fome, foram entregues as primeiras duas toneladas de hortifrutis, raízes e coco a três instituições atendidas pelo Banco de Alimentos do Recife. A iniciativa, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, tem como objetivo garantir o acesso a alimentos frescos e saudáveis para pessoas em situação de vulnerabilidade social, além de incentivar a agricultura familiar. Ao todo, cerca de R$ 697 mil serão repassados diretamente a 47 famílias produtoras de seis municípios pernambucanos: Palmares, Chã Grande, Nazaré da Mata, São Vicente Ferrer, Feira Nova e Goiana. 

As cestas foram destinadas às ONGs Samaritanos, Unificados Pop Rua e Flau, que atuam como cozinhas solidárias na cidade, preparando e distribuindo refeições para pessoas em situação de rua e insegurança alimentar. Os alimentos foram produzidos por agricultoras do Assentamento de Mulheres Governador Eduardo Campos, localizado no município de Palmares (PE), o primeiro grupo a fornecer gêneros alimentícios por meio do programa.

“Esses alimentos são usados no preparo de refeições como café da manhã, almoço e jantar. Hoje, por exemplo, recebemos batata-doce, chuchu, cebola, inhame. O PAA cumpre um papel duplo: combate a fome e fortalece a agricultura familiar, garantindo alimentos saudáveis na mesa de quem mais precisa, ao mesmo tempo em que gera renda para os agricultores”, disse a secretária de Assistência Social e Combate à Fome, Pâmela Alves, ressaltou a importância e o impacto da iniciativa.

As instituições contempladas celebraram o impacto positivo da iniciativa. Carlos André, gestor do Samaritanos, ressaltou a importância da qualidade dos alimentos recebidos. “Trabalhamos com pessoas em situação de extrema vulnerabilidade e prezamos por oferecer refeições nutritivas, mas muitas vezes esbarramos na falta de recursos. Com esse apoio, conseguimos oferecer uma alimentação mais diversificada, digna e saudável, que é o mínimo que essas pessoas merecem”, disse.

Já Maria das Graças, presidente da ONG Flau, em Brasília Teimosa, destacou como o programa ajuda a manter o atendimento contínuo às crianças e pessoas em situação de rua. “Na Flau, atendemos 75 crianças diariamente com café da manhã, almoço e jantar, além de mantermos uma cozinha comunitária que apoia pessoas em situação ainda mais crítica. Somos uma organização não governamental e esse tipo de apoio é essencial para seguirmos firmes na missão de cuidar de quem mais precisa”, reforçou. 

*Foto: Douglas Fagner / PCR*