terça-feira, 11 de março de 2025

Especialista com dicas para quem pretende viajar ao exterior e gastar menos

 

A CEO da agência recifense Come Together, Lane França destaca fatores como planejamento prévio, aquisição de moeda estrangeira em bancos globais e a comodidade ao comprar por uma agência de viagens, com câmbio do dia e opção de parcelamento em Real.

Um dos momentos mais prazerosos para muita gente é programar o que fazer nas férias. Explorar um novo destino, revisitar outros, conhecer mais culturas e aprender com a diversidade do local escolhido. Mas se o sonho é internacional, como fazer o sonho virar realidade diante de moedas com cotações nas alturas? A CEO da agência de viagens personalizadas Come Together, Lane França explica, com base em sua trajetória e portfólio de mais de 160 viagens idealizadas nos mínimos detalhes para casais, famílias e grupos de amigos em diversos contextos e bolsos.

A primeira orientação dela é a questão do planejamento prévio. “A antecedência não é boa apenas para o planejamento, como também para se proteger do câmbio. Além da cotação estar possivelmente alta quando você deixa para viajar e resolver sua viagem faltando pouco tempo, você pode enfrentar menores disponibilidades, afinal muita coisa já fica indisponível e os valores vão ficar mais altos, principalmente se for alta estação no destino desejado. E todos os serviços atrelados à viagem sofrem com a oscilação do câmbio”, destaca a empresária.

A segunda dica de Lane é sobre o cuidado na compra de moeda, seja comprando em espécie ou através de contas globais, nas quais você consegue adquirir diretamente no câmbio do destino. “O ideal é ir comprando aos poucos, talvez até mês a mês, porque aí você consegue ter uma linearidade. Se você vai obter tudo muito próximo da viagem, vai correr o risco do Dólar ou do Euro, por exemplo, estar muito mais alto ou mesmo mais baixo, lhe deixando mais suscetível ao risco”, orienta. 

A especialista também destaca que destinos mais distantes, por mais que tenham passagens mais caras, no geral, podem compensar mais. “Você acaba tendo um custo-benefício bem melhor do que em países como Estados Unidos e alguns pontos da Europa em que, de fato, a cotação fica em desfavor para brasileiros. Alguns hotéis de conceituadas redes que parecem impossíveis para o cliente, no Hemisfério Norte, podem ser superacessíveis em países como Tailândia, Indonésia e Bali, na Ásia”, pontua Lane.

Outra sugestão da especialista é comprar com agência de viagens tendo em vista que, além da comodidade e praticidade, é uma boa forma de se proteger contra as variações do câmbio. “Normalmente, o cliente faz o pagamento de transporte, hospedagem e seguro-viagem no câmbio do dia, com a possibilidade de pagar em Real e ainda com parcelamento do valor total. Quando você reserva em alguns sites ou então diretamente com o hotel estrangeiro, você só vai pagar o valor da reserva ao chegar no local e o câmbio pode estar completamente diferente de quando você planejou a experiência”, alerta.

Destinos em alta

Lane França destaca que, atualmente, existe uma grande demanda de clientes que foca em viagens de wellness, ou bem-estar em tradução livre. Investem em serviços adicionais de hotelaria, principalmente para uma agenda menos tumultuada, prezando por tempo de qualidade na hora de curtir aquelas férias tão sonhadas. África do Sul e Japão, principalmente após a isenção de visto do país asiático para turistas brasileiros, são lugares que estão em alta. 

Na Europa, Grécia e Itália ocupam os primeiros lugares da lista desejo, especialmente as pequenas cidades ou ilhas fora de rota, no verão. Na América do Sul, o Deserto do Atacama, no Chile, e a cidade de Mendonza, na Argentina, atraem mais e mais visitantes pelas belezas naturais e experiências gastronômicas, com destaque para a vinícolas e as inúmeras degustações de vinhos. Mais informações: https://cometogethertd.com/ ou @cometogethertd.