Olá leitores da Sendo Prosperidade aqui pelo blog da Taís Paranhos, tudo bem com vocês? Na coluna de hoje procuro dissertar mais um pouquinho sobre como a lealdade e a responsabilidade podem fazer parte do nosso engrandecimento humano. Nossos relacionamentos são essenciais para o crescimento pessoal, assim como nossa lealdade e responsabilidade requerem constante nutrição e investimento e é justamente por isso que é importante nos dedicarmos a eles. Afinal, quando investimos tempo e esforço para nutrir lealdade e responsabilidade, podemos esperar colher os frutos do nosso trabalho.
Crescer não nos faz superiores, nos faz incompatíveis. É a partir do crescimento que percebemos que muitas conexões eram sustentadas por conveniência, não por significado. E, no fim, só permanece quem realmente faz sentido.
Interessante que as pessoas falam sobre evolução como se fosse um destino, um ponto final onde tudo faz sentido. Mas ninguém fala sobre o problema de crescer: quanto mais nos desenvolvemos, menos conexão sentimos com o mundo ao nosso redor.
O preço da consciência é o isolamento. Começamos a enxergar padrões que antes não víamos, percebemos a mediocridade nas conversas, o ego inflado disfarçado de virtude, a fragilidade emocional das pessoas que se acham fortes. E isso nos afasta. Não por querermos, mas por não conseguirmos mais nos encaixarmos. O que antes nos entretia, passa a parecer superficial. Os vínculos do passado passam a perder a graça. As ilusões que outrora nos confortavam, se desfazem.
E o que sobra? Um silêncio incômodo. Mas esse silêncio não é um castigo, é um filtro. Só fica quem realmente faz sentido. Quando as luzes se apagam, quando as distrações acabam, quando não há mais ninguém para impressionar, é aí que descobrimos o quanto de verdade ainda existe em nós. No fim, é com essa verdade que precisamos lidar.
Mariângela Borba é professora, jornalista profissional, revisora credenciada, social media, Produtora Cultural, especialista em Cultura Pernambucana pela Fafire e membro da Associação de Imprensa de Pernambuco (AIP) que teve como um dos fundadores, seu bisavô, jornalista Edmundo Celso.