terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Espaço disponível em armazéns logísticos para 2025 deve ficar entre 8% e 9%


O mercado de armazéns logísticos no Brasil deve enfrentar uma taxa de vacância estimada entre 8% e 9% em 2025, segundo especialistas do setor. Esse índice, embora ainda abaixo de dois dígitos, sinaliza uma leve desaceleração na ocupação dos espaços, refletindo o equilíbrio entre a alta demanda e a expansão da oferta registrada nos últimos anos.

A vacância nesse patamar pode exercer pressão sobre os preços dos aluguéis, impactando as operações de comércio eletrônico, armazenamento e distribuição. "A oferta está se ajustando, mas ainda há uma procura consistente por galpões modernos e bem localizados, o que pode sustentar ou até elevar os preços em determinados mercados", avalia o diretor administrativo do Grupo Trino, Cláudio Fernandes.

A elevação dos custos de aluguel pode levar empresas a repensarem suas estratégias, apostando em soluções como armazéns compartilhados. “O mercado tem de oferecer estratégias alinhadas às metas, garantindo uma solução eficiente aos clientes. No Grupo Tino, por exemplo, desenvolvemos planos de ações específicos para cada operação de cada cliente”, ressalta Fernandes.
 
Apesar das incertezas, o setor logístico segue dinâmico, impulsionado por fatores como o crescimento do comércio eletrônico e a necessidade de maior eficiência nas cadeias de suprimentos. "O mercado está amadurecendo, e as empresas que conseguirem se adaptar às mudanças e otimizar seus custos terão uma vantagem competitiva significativa nos próximos anos", conclui Cláudio.