quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

#SendoProsperidade com Mariângela Borba

 

Cuidar da saúde começa por dentro
Por Mariângela Borba.

Olá leitores da Sendo Prosperidade desta semana aqui pelo blog da Taís Paranhos, tudo bem com vocês? O ano mal começou e já tem aquela pessoa que está reclamando do seu lado e, consequentemente, te aperreandd? Você sabia que o ato de reclamar adoece o cérebro? E é sobre este tema que iremos abordar por aqui.

Alguns se acostumam tanto a reclamar que nem percebem o quanto isso pode trazer prejuízos. E o pior… acaba virando hábito! Você sabia que ouvir reclamações, seja dos outros ou até de você mesmo, pode acabar te fazendo mal? Dá até para entender que essas rotinas, muitas vezes , apertadas e a vida acelerada nos grandes centros urbanos, tenha, cada vez mais, crescido o aumento no número de casos de ansiedade, depressão, estresse, entre outras questões emocionais e psicológicas que exigem acompanhamento profissional. Existem aqueles que sofrem calados, os que não se abalam com nada e aqueles que, simplesmente, têm o hábito de reclamar.

A reclamação surge como forma momentânea de extravasar sentimentos, mas não é bem isso que acontece com quem emana a negatividade e quem a recebe, ouvindo sem parar. De acordo com um estudo do psicólogo Jeffrey Lohr, a reclamação contagia o ambiente e todos que estão nele se contagiam, fazendo com que se sintam muito piores do que antes.

Segundo o filósofo e cientista Steven Parton, e o especialista em neuroplasticidade, Donald Hebb, a negatividade, literalmente, muda a forma como o nosso cérebro funciona: quanto mais reclamamos, mais ele refaz conexões que terminam tornando esse padrão automático. Parton diz que o cérebro constroi suas conexões ao que é repetidamente exposto, por isso, quem está mais acostumado a reclamar e a ter pensamentos negativos induz a cabeça a fazê-lo em outros momentos. 

Logo, ficar se queixando a todo momento pode fazer com que nosso cérebro faça sinapses “negativas”, ou seja, toda vez que pensamos, nossos neurônios liberam neurotransmissores, o que faz com que um se conecte ao outro. Isso cria supostas pontes, a informação vai sendo passada pelo cérebro, até que atinja seu objetivo. Ele indica que, nesses casos, o melhor a fazer é reduzir o hábito de reclamar para que o cérebro se condicione a outros fatores. As queixas não afetam apenas quem as emite, mas também quem está em volta, uma vez que estamos condicionados a reagir com empatia ao próximo.

Você sabia que o cortisol, um neurotransmissor que apenas reflete como estamos, também pode alterar, de maneira negativa, a forma como nosso corpo funciona, como alteração da pressão arterial, nível de açúcar no sangue e, até mesmo, inflamações nervosas? Nosso sistema imunológico também é importante para ajudar a regular algumas deficiências e ansiedades, auxiliando na manutenção corporal, de forma que certas doenças não se desenvolvam, como as cardiovasculares e o câncer, por exemplo. 

Além disso, é importante lembrar que o hábito de reclamar não apenas afeta nosso humor individual, mas também tem um impacto na atmosfera geral de um ambiente, seja ele familiar, profissional ou social. Um local constantemente permeado por reclamações tende a ser menos produtivo, criativo e harmonioso.

Portanto, ao nos tornarmos mais conscientes de nossos pensamentos e hábitos verbais, podemos transformar o ato de reclamar em uma oportunidade de crescimento pessoal e conexão positiva com o mundo ao nosso redor.

Vamos procurar apenas cultivar uma mentalidade de gratidão, solução e empatia a fim de criar um ambiente mais saudável e agradável. E lembre-se sempre: se você finge que faz, os resultados fingem que acontecem”, simples assim!

O importante mesmo é trocar as queixas por ação e gratidão, uma vez que cuidar da saúde começa por dentro. Quanto mais vibramos gratidão, mais o universo conspira a nosso favor para atrair milagres e transformar a nossa realidade.


Mariângela Borba é professora, jornalista profissional, revisora credenciada, social media, Produtora Cultural, especialista em Cultura Pernambucana pela Fafire e membro da Associação de Imprensa de Pernambuco (AIP) que teve como um dos fundadores, seu bisavô, jornalista Edmundo Celso.