As festas de fim de ano costumam reunir as famílias em torno de uma mesa farta e diversificada. No entanto, para muitas crianças neurodivergentes — especialmente aquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) — as ceias de Natal podem ser um verdadeiro desafio. Isso porque a seletividade alimentar, característica comum nesse grupo, pode ser intensificada pela variedade de cores, texturas, cheiros e sabores que compõem o cardápio natalino.
A fonoaudióloga Dryelle Azevedo, especialista em distúrbios alimentares pediátricos e idealizadora da abordagem da cozinha terapêutica, propõe uma reflexão importante para as famílias: “Como podemos tornar a ceia de Natal um momento mais inclusivo para as crianças neurodivergentes?”
Com mais de 10 anos de experiência no tratamento de distúrbios alimentares pediátricos, Dryelle compartilha estratégias práticas e acessíveis para ajudar os pais a minimizar o estresse e transformar esse momento em uma oportunidade de descoberta alimentar.
“É possível criar uma ceia onde todos se sintam acolhidos, sem forçar a criança a comer, mas oferecendo pequenas oportunidades de experimentação sensorial”, explica Dryelle.
*Sobre Dryelle Azevedo*
Dryelle Azevedo é fonoaudióloga especialista em distúrbios alimentares pediátricos, referência no Brasil no tratamento de seletividade alimentar em crianças neurodivergentes. Com formações internacionais em métodos consagrados, como Get Permission e SOS Approach to Feeding, Dryelle é idealizadora da abordagem da cozinha terapêutica e autora de livros voltados ao público infantil e profissional. Sua missão é sensibilizar famílias e profissionais de saúde sobre a importância de uma alimentação inclusiva, respeitosa e livre de estresse