A hérnia de disco com compressão nervosa grave é uma condição séria que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo uma das principais causas de dor intensa na coluna. Esse problema ocorre quando um dos discos intervertebrais, responsáveis por amortecer o impacto entre as vértebras, se desloca ou rompe, pressionando diretamente os nervos espinhais. Os dados da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) indicam que cerca de 5% da população brasileira sofre de hérnia de disco em algum momento da vida. Estima-se que essa condição seja uma das principais causas de dor lombar, afetando principalmente pessoas entre 30 e 50 anos de idade.
Segundo o cirurgião de coluna do Instituto de Ortopedia e Trauma de Pernambuco (IOT), Dr. Marcelo Andrade Filho, essa compressão pode resultar em dor aguda e persistente, além de sintomas como formigamento, fraqueza muscular e até perda de função em membros. “Os sinais mais comuns dessa condição incluem dor irradiada que se estende da coluna para as pernas ou braços, dependendo da localização da hérnia. Em casos graves, pode haver perda de controle sobre a bexiga ou intestino, sinalizando uma emergência médica”, alerta, acrescentando que a hérnia de disco é responsável por uma parcela significativa das consultas e cirurgias realizadas por especialistas em coluna no Brasil.
O tratamento inicial geralmente inclui abordagens conservadoras, como fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios, e injeções de corticoides para aliviar a dor e reduzir a inflamação. No entanto, quando esses métodos não proporcionam o alívio necessário, ou se os sintomas se agravam, a cirurgia pode ser a melhor solução. Para o especialista, a cirurgia para hérnia de disco com compressão nervosa grave visa descomprimir o nervo afetado, removendo a parte herniada do disco ou, em alguns casos, substituindo o disco danificado por uma prótese. Esse procedimento pode trazer alívio significativo da dor e restaurar a função normal, permitindo que o paciente retome suas atividades diárias com qualidade de vida.
“É crucial que indivíduos que apresentam sintomas compatíveis com essa condição consultem um especialista em coluna para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. A intervenção precoce pode evitar complicações mais sérias e garantir uma recuperação mais rápida e eficaz”, finaliza, lembrando que existem três tipos de cirurgia tratar a hérnia de disco com compressão nervosa grave.
A primeira é a Microdiscectomia, uma das cirurgias mais comuns, onde o cirurgião remove a parte herniada do disco através de uma pequena incisão, utilizando um microscópio cirúrgico para maior precisão. Em seguida tem a Laminectomia que envolve a remoção de uma pequena porção da vértebra para criar mais espaço e aliviar a pressão sobre o nervo. E, por fim, A Discectomia Endoscópica, um procedimento minimamente invasivo, onde uma câmera e instrumentos cirúrgicos são inseridos através de uma pequena incisão para remover o material do disco.
Para o cirurgião de coluna, a escolha da técnica depende de vários fatores, incluindo a localização da hérnia, a gravidade dos sintomas e a saúde geral do paciente. O objetivo da cirurgia é aliviar a dor, restaurar a função neurológica e permitir que o paciente retome suas atividades diárias com mais conforto.
A recuperação varia de acordo com o tipo de cirurgia, mas a maioria dos pacientes pode esperar uma melhora significativa dos sintomas nas semanas seguintes ao procedimento.
SERVIÇO:
Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Recife (IOT)
Endereço: Av. Agamenon Magallhães, 4760 – Paissandu – Recife – PE
Instagram:@iot.recife
Site: www.iotrecife.com.br