A sepse, também conhecida como septicemia ou infecção generalizada, é uma resposta inflamatória grave decorrente de uma infecção, que pode causar danos em múltiplos órgãos. Geralmente, resulta de infecção bacteriana, viral ou fúngica, podendo levar o indivíduo à morte ou deixar sequelas graves.
E no Dia Mundial da Sepse (13 de setembro), a atenção se volta para um grave problema de saúde pública: o Nordeste do Brasil ocupa a segunda posição no ranking nacional de óbitos por sepse, ficando atrás apenas do sudeste do país. Os dados foram divulgados pela Revista de Saúde Pública (RSP), com base na “Análise de tendência de mortalidade por sepse no Brasil e por regiões de 2010 a 2019”.
Dr. Silas Lucena (CRM-PE 30132), Coordenador Médico da Clínica Florence, Unidade Recife, destaca: "O Nordeste, infelizmente, se destaca de forma negativa no cenário nacional quando falamos de óbitos por sepse. Nossa missão é reverter essa situação com cuidados pós-sepse adequados e eficientes”.
Apesar do estudo levar em consideração os dados brasileiros, a sepse desperta uma preocupação global. A cada 2,8 segundos, uma pessoa morre em decorrência da respectiva patologia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a sepse é responsável por aproximadamente 11 milhões de mortes anuais, sendo uma das principais causas de mortalidade hospitalar.
A elevada taxa de mortalidade por Sepse no Nordeste evidencia não apenas os desafios estruturais na região, mas também a urgente necessidade de uma abordagem abrangente que vá além do tratamento imediato, destacando a
importância da reabilitação. Para muitos pacientes, sobreviver à sepse é apenas o começo de uma jornada desafiadora, que inclui sequelas debilitantes, como fraqueza muscular, comprometimento cognitivo e complicações respiratórias.
“A reabilitação pós-sepse é tão importante quanto o tratamento. Se ela for precoce e intensiva, irá ajudar a minimizar os impactos da doença e permitir que o paciente retorne às suas atividades cotidianas com plenitude, além de reduzir os riscos de novas complicações e hospitalizações”, reforçou Dr.Silas.
A Clínica Florence, com unidades em Salvador e Recife, é especializada no cuidado de pacientes que necessitam de adequação de cuidados, reabilitação intensiva e
cuidados paliativos, oferecendo um ambiente acolhedor e humanizado, focado no bem-estar e na recuperação dos pacientes.
A instituição adota uma abordagem multidisciplinar na reabilitação de pacientes que sobreviveram à sepse, oferecendo suporte médico, fisioterapêutico, psicológico e nutricional. Cada plano de tratamento é personalizado, levando em conta as necessidades individuais e o histórico de cada paciente, o que é especialmente
importante em uma região como o Nordeste, onde a desigualdade e o acesso limitado aos serviços de saúde são desafios persistentes.