O Instituto Primeira Infância Plantar Amor (PIPA) reafirmou seu compromisso com a proteção e cuidado integral de crianças ao participar da primeira reunião do Comitê Municipal de Gestão Colegiada da Rede de Cuidado e Proteção Social de Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência de Caruaru. O encontro, realizado no dia 5 de setembro no Centro de Referência, Formação e Pesquisa da Primeira Infância (CERPRINC), teve como objetivo fortalecer as políticas intersetoriais e os mecanismos de cooperação entre os diversos serviços que compõem a rede de proteção infantil no município.
A abertura do evento contou com a presença do prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, e da Secretária de Desenvolvimento Social de Pernambuco, Katiuska Oliveira, que reforçaram o compromisso das gestões municipal e estadual com a proteção dos direitos das crianças e adolescentes. Além deles, participaram membros do comitê, composto por representações do Conselho Tutelar, do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), da Secretaria de Defesa Social (SDS) e diversas instituições do terceiro setor.
O Instituto PIPA, cuja missão é promover ações voltadas ao desenvolvimento integral da primeira infância, foi um dos principais parceiros na discussão de estratégias para garantir o cumprimento da Lei 13.431/17, que estabelece a Escuta Especializada e o Depoimento Especial como métodos adequados para a abordagem de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência.
"Estamos apoiando com recursos a contratação da Associação de Defesa da Educação Saúde e Assistência Social (ASSERTE) para o desenvolvimento desse protocolo e a formação de profissionais. Em uma área tão crítica como a primeira infância, é fundamental priorizar iniciativas que fortaleçam a proteção e o cuidado integral das nossas crianças,” destacou o diretor executivo do PIPA, Rogério Morais.
Morais também ressaltou a importância de capacitar continuamente os profissionais que atuam diretamente com as crianças, garantindo que esses métodos sejam aplicados de forma eficiente e protetiva. Ele ainda reforçou a necessidade de integração entre os diversos órgãos de proteção, como saúde, educação, assistência social e segurança pública, para garantir que o atendimento às vítimas seja realizado de forma articulada e eficaz. “O cuidado integral da criança começa com uma rede bem estruturada e com profissionais preparados para lidar com situações de vulnerabilidade. Nossa missão é contribuir para que essa rede funcione de maneira coordenada e efetiva, sempre com foco na proteção e no bem-estar das crianças”, concluiu.