Na tarde deste último domingo (9), a candidata à prefeitura do Recife, Dani Portela (PSOL/Rede) e sua vice Alice Gabino (Rede), participaram do lançamento da candidatura da chapa Resistência Autista, formada pelos candidatos à Câmara Municipal do Recife, Lorena Cocentino e Paulo Monte, ambos do Partido Socialismo e Liberdade - PSOL, no bairro da Estância, Zona Oeste do Recife. Os co-vereadores são autistas e ativistas comprometidos com a defesa dos direitos humanos. Assim como Dani Portela, eles também lutam pela inclusão de pessoas com deficiência e por uma cidade menos anticapacitista e que valorize toda forma de diversidade. “Recife é a capital onde há mais pessoas com deficiência fora do ambiente educacional e fora do mercado de trabalho.”, destaca.
Dani aproveitou a ocasião para destacar que o Recife é a capital brasileira com a maior porcentagem de pessoas com deficiência, cerca de 11% da população, o que equivale a 182 mil pessoas. E que a cidade ainda entende acessibilidade apenas como construção de rampas e corrimãos, mas que a inclusão vai muito além disso. Ela também falou sobre o isolamento social e as dificuldades que as pessoas com deficiência têm para acessar equipamentos de lazer, cultura, educação e trabalho. “O capacitismo e a falta de autonomia individual são os principais obstáculos na vida das pessoas com deficiência. Os espaços públicos muitas vezes não contam com a estrutura mínima necessária para acolher as necessidades dessa população, inclusive o direito constitucional fundamental, que é o direito de ir e vir.”, disse Dani Portela.
Seguindo com a sua agenda de compromissos do dia, Dani Portela (PSOL/Rede) seguiu para o Morro da Conceição, Zona Norte da cidade, onde assistiu ao ensaio do Bloco Obirin, o 1º bloco de samba reggae formado só por mulheres. No local a candidata também teve a oportunidade de conversar com moradores da área e com o público que estava prestigiando o ensaio. Dani falou um pouco sobre suas propostas para incentivo à cultura. “Uma das nossas propostas é ampliar o financiamento e os recursos destinados à cultura, estabelecendo novas formas de apoio financeiro que ofereçam suporte contínuo aos trabalhadores e trabalhadoras culturais, através do mapeamento e a inclusão de artistas independentes em festivais e outras oportunidades culturais, para promover uma distribuição mais equitativa dos recursos.”, finalizou a candidata.
