A redução nas tarifas do gás canalizado, em vigor a partir desta quinta-feira (1º), beneficia todas as categorias de distribuição do produto. A medida, implantada pelo Governo de Pernambuco, assinala uma queda média de -1,12%, contemplando as faixas residencial, comercial e industrial. O alívio no bolso também chega às bombas dos postos, com o grupo veicular (GNV). Apenas nesta faixa, a estimativa é que a ação favoreça cerca de 100 mil motoristas do estado, entre eles taxistas e profissionais de aplicativo, que utilizam o combustível na geração de renda para as famílias.
A Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) promoveu a recomposição trimestral, em diálogo contínuo com os diferentes setores. A autarquia autorizou a diminuição tarifária, no tocante a distribuição do produto em seus diferentes segmentos. Conforme levantamento, o estado possui, atualmente, a quarta maior frota do país de carros convertidos para gás natural, além de cerca de 130 pontos de comercialização, espalhados nas diversas regiões de desenvolvimento. O GNV proporciona uma economia de cerca de 50%, em detrimento do álcool ou da gasolina, em veículos de pequeno porte.
O mecanismo da parcela de recuperação aplicado pela Arpe, através da ferramenta chamada Conta Gráfica, possibilita transparência ao repasse do custo de suprimento. Como consequência, foi possível a transformação de um aumento de +2,32%, no valor do gás, para uma diminuição real em -1,12%. Neste caminho, Pernambuco permanece mantendo o patamar positivo, praticando uma das tarifas mais baixas do mercado brasileiro.
"A redução da tarifa resulta de uma estratégia abrangente da Copergás para diversificar os fornecedores de gás natural, proporcionando melhores condições comerciais para todos os segmentos atendidos. Importante destacar que essa medida, aliada à redução do IPVA para veículos movidos a GNV, faz parte de um esforço governamental, através da diretriz da governadora Raquel Lyra, para incentivar o uso de matrizes energéticas mais sustentáveis, alinhando assim economia e transição energética", afirma Felipe Valença, diretor-presidente da Copergás.
O diretor-presidente da Arpe, Carlos Porto Filho, também reforça que um preço mais competitivo do gás natural é fundamental para a economia do Estado. “Os efeitos positivos são notórios, percebidos tanto no veículo que utiliza o GNV quanto nas operações do comércio, serviços e nas casas dos pernambucanos". O gestor reforça que o trabalho de regulação integra as ações do Governo de Pernambuco para impulsionar a geração de renda, com esforços para reduzir o peso no bolso da população.
*OUTRAS CATEGORIAS*
A ação da gestão estadual também traz como destaque o polo da cadeia fabril pernambucana, que otimiza a sua competitividade, mantendo o gás como principal fonte energética. Em alguns nichos, o percentual médio negativo consegue ainda ser mais expressivo, como por exemplo, os grupos de climatização, cogeração e geração de energia elétrica, marcando -1,19%. Todos os valores refletem também a variação do dólar e do barril de petróleo, assim como do gás natural comercializado pelas empresas supridoras.
