A pedido de um empresário - que também é candidato a vereador da cidade de Paulista - prestadores de serviço teriam adentrado no local, em horário comercial, para realizar a retirada de materiais, dentre os quais várias estantes de ferro no último dia 15 de agosto. Todavia, sem comunicação prévia ou autorização da administração do condomínio, o que viola o regimento interno do shopping. O empresário e candidato, nas redes sociais, afirma ser sócio de academia localizada nas dependências do espaço de bens e serviços shopping Norte Janga.
Apesar de repreendido diversas vezes pela administração, os homens seguiram transportando os pesados objetos em meio à ampla circulação de pessoas, o que não é permitido, utilizando-se o elevador social, e fazendo o uso de força braçal, sem nenhum tipo de isolamento de área ou proteção às pessoas.
Durante o transporte, uma senhora que circulava pelo shopping foi atingida por uma das estantes de ferro que caiu sobre ela, causando-lhe hematomas e contusões na região da cabeça. O fato aconteceu por volta das 11h, horário de grande movimento no local.
Ao saber do ocorrido, a direção do shopping Norte Janga colocou-se à total disposição da vítima prestando-lhe os primeiros socorros em hospital particular e disponibilizando as equipes de bombeiro civil, operacional, administrativo e jurídico, a fim de garantir sua pronta recuperação, além de auxiliá-la no que mais fosse necessário. Toda as despesas referentes ao acidente foram integralmente custeadas pelo shopping Norte Janga. Ao receber alta médica, a mulher foi levada até sua residência pelos profissionais escalados pelo shopping.
Referente à atitude arbitrária do empresário e candidato a vereador de Paulista, é relevante destacar que este já sofreu embargo judicial por irregularidades nas obras da extensão da academia por motivo semelhante, vez que a reforma foi iniciada sem prévia comunicação e autorização da administração do shopping Norte Janga. O embargo ainda está mantido, posto que o judiciário compreende que o Candidato ainda não conseguiu demonstrar em juízo que a obra não representa risco à estrutura do centro comercial.