sábado, 22 de junho de 2024

Funase realiza Ciclo Formativo sobre direitos humanos para servidores


Como forma de alinhar as concepções e ações pela melhor execução dos serviços aos jovens em cumprimento de medida socioeducativa, a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) realizou, nesta quarta-feira (19), o 1º Ciclo Formativo sobre Privação de Liberdade para coordenadores técnicos das unidades socioeducativas de Pernambuco. O evento, que aconteceu na Faculdade Uninassau de Boa Viagem, contou com a parceria do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF) do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Escola de Conselhos da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Na oportunidade, 18 coordenadores técnicos das unidades socioeducativas e as assessorias técnicas das unidades puderam aprender e debater, com o professor Humberto Miranda, sobre as concepções e aplicabilidade dos direitos humanos no sistema socioeducativo do estado, como são construídos e conquistados esses direitos, suas perspectivas considerando a regionalidade e como a Funase se apresenta como garantidora desses direitos. Depois, os participantes acompanharam como está sendo a avaliação do plano nacional da socioeducação em outros estados do Nordeste, bem como a importância desses processos avaliativos para a construção das políticas públicas, com a professora Raquel Uchôa. 

“A soma entre teoria e prática deságua na excelência da socioeducação na ponta. A formação teve como foco os direitos humanos, que precisam ser entendidos como necessários em todo processo de socioeducação, pois não se faz socioeducação sem pensar em direitos humanos”, explica a presidente da Funase, Raissa Braga.

A assistente técnica estadual do Fazendo Justiça do CNJ, Érica Renata, aponta que “pensar uma formação em socioeducação não se faz de outra maneira se não for de forma coletiva. Os direitos humanos são uma pauta muito necessária diante de vários contextos da política socioeducativa e esse sentimento de coletividade é essencial para a gente executar uma socioeducação real, afetiva”.

Além desse encontro, o Ciclo Formativo terá ainda mais dois encontros, nos dias 2 e 9 de julho, com os temas “Disseminando as resoluções do Conselho Nacional de Justiça para o Socioeducativo” e “PIA: Dispositivo de acompanhamento da medida socioeducativa” com os mesmos participantes.


Fotos: Marcelo Dettogni / Ascom Funase