Todas as manhãs, uma jovem jornalista vem apresentando um programa com música, informações, gastronomia, saúde, enfim, com muitas coisas boas. É o Vem que Tem, pela TV Nova. A jornalista de quem falo é Juliana Nascimento, uma profissional com bastante experiência na telinha e uma simpatia que cativa a audiência da emissora situada em Olinda. A ideia do programa não foi dela, mas sim do fundador da TV Nova, o jornalista Pedro Paulo. “A ideia do Vem que Tem não partiu de mim, mas sim de Pedro Paulo, em um momento em que eu não planejava mais voltar à TV depois de deixar a Globo e estando com outros projetos, todos na área de comunicação”, revela.
Juliana está à frente do matinal desde o dia 08 de janeiro deste ano. De segunda a sexta, ao vivo e com duração de uma hora, das 8h30 às 9h30, o programa “Vem que Tem” é uma mistura de informação, prestação de serviço, gastronomia, música, moda e arte. A jornalista Juliana Nascimento, que teve como última passagem a TV Globo, exercendo as funções de repórter e apresentadora, tanto no Jornalismo Esportivo, quanto no Jornalismo Geral. “Saí de lá com muita muito aprendizado, com muita gente querida, ter um relacionamento bom com todos da emissora”, afirma.
Ela também trabalhou na TV Tribuna e no Esporte Interativo, mostrando que tem experiência e que entende do ramo. Além da sua carreira jornalística, Juliana também é liderança do Grupo Mulheres do Brasil – Núcleo Recife, a instituição é liderada em Pernambuco pela palestrante Roseana Faneco e nacionalmente pela empresária Luiza Trajano. Em entrevista para o blog, ela conta sobre o Vem que Tem, fala de sua trajetória e até mesmo de sua passagem por Moçambique, país africano de língua portuguesa, onde atuou na área de Comunicação e aprendeu muito. Vamos conhecê-la melhor?
A ideia do Vem que Tem não partiu de mim, mas sim de Pedro Paulo, em um momento em que eu não planejava mais voltar à TV depois de deixar a Globo e estando com outros projetos, todos na área de comunicação. Eu não tinha mais a pretensão de voltar a TV e Pedro Paulo me viu no sendo mestre de cerimônias de um grande evento transmitido pela internet e ele me chamou pra uma conversa, pois ele já tinha a ideia de ter esse projeto matinal, né? De variedades na verdade, dizendo que eu era a pessoa certa pra esse projeto eu gostei da ideia é algo que eu conseguiria fazer né? Conciliando nos outros nos outros trabalhos e poder exercer o que eu mais amo que é me comunicar com as pessoas então parti pra criação do programa e eu tinha que definir o nome, os quadros todo o escopo do programa ah e foram meses estudo, de trabalho, de definição pra que o programa começasse no dia 8 de janeiro de 2024.
Qual o maior desafio do programa?
Eu trocaria essa palavra “desafio” pela palavra “compromisso” do programa que se torna um desafio. Que é um compromisso meu de trazer um programa de variedades, de utilidades pra os telespectadores, não somente passatempos ou distrações. Queremos contribuir, agregar, ensinar. A minha ideia não é entretenimento pelo entretenimento, sabe? Por exemplo, a gente tem não apenas um quadro de culinária, mas a gente tem uma gastronomia sustentável ensinando as pessoas a utilizar os alimentos na íntegra, cascas, sementes, alimento que iria para o lixo, tudo reaproveitado. É um papel social importante, temos também um quadro sobre a Língua Portuguesa, nosso idioma não é fácil e precisamos dele para o Mercado de Trabalho. Também temos um quadro sobre o Direito Constitucional, porque, basicamente, os brasileiros não conhecem nem o que é a Constituição, só quem é da área jurídica mesmo que sabe que a Constituição é a nossa Lei Maior e falamos dos nossos direitos e deveres, com o Professor Nelson França, falando sobre direito constitucional em uma linguagem popular
E que momento especial você citaria dentro do programa?
Eu diria que foi a estreia, no dia 8 de janeiro, onde pude começar uma jornada nova, pois apesar da minha experiência na TV, eu não tinha experiência como apresentadora de programa de variedades. Eu estava rodeada, lá no estúdio, de pessoas muito queridas, que me equilibraram muito, que vibraram muito por mim. Meu marido Pablo, meu amigo Felipe, Andrei, minha amiga Luz, juntaram pessoas assim, que sempre vibram pela minha carreira. Eu lembro que chorei durante o programa, mas tive uma energia muito boa em relação inclusive também aos entrevistados que participaram do programa.
E sua trajetória como jornalista?
Começou por acaso. Eu queria fazer fisioterapia, mas não passei. Uma amiga minha me alertou para o fato de que minhas redações eram muito boas e as notas eram muito altas. Eu gostava muito de escrever. E decidi: vou fazer jornalismo. Foi uma coisa assim sem muitas pretensões, mas durante a faculdade, a Uninassau, o meu professor Arnaldo Carmona me alertou que eu tinha muito jeito para o telejornalismo. Eu comprei a ideia, comecei a gostar de fazer trabalhos na área de telejornalismo, fui me aperfeiçoando e gostando e aí, comecei a estagiar na área. Comecei na comunicação empresarial, passei por rádio, passei por TV, também né pelos bastidores...
Até que trabalhei com campanhas publicitárias, né? Aí fazendo a parte de gravação mesmo aparecendo até que eu fui chamada pelo canal Esporte Interativo para ser repórter esportiva, e foi minha grande escola né? Onde precisava ter um improviso muito grande onde a gente tinha entradas ao vivo muito longas, onde a gente tínhamos lives pra falar dos times, eu fazia lives de uma hora interagindo com as pessoas pra falar do jogo que ia rolar. Precisei estudar bastante para ter um conhecimento vasto nos times do Brasil todo.
Então, isso me deu um repertório, um vocabulário, me deu uma agilidade de pensamentos e foi minha grande escola, de fazer o ao vivo. Depois eu fui trabalhar na TV Tribuna, Band, trabalhei como editora de alguns programas, depois fiquei como editora chefe do Brasil Urgente e aí teve um tive um entendimento maior né? De funcionamento de programa, de controle de tempo, de editoria, de gestão de equipe, e isso é uma responsabilidade muito grande.
E a sua passagem pela Rede Globo?
Eu queria voltar a trabalhar na área de reportagem e foi quando a TV Asa Branca me chamou, e eu fui pra Caruaru, afiliada da Globo e passei a trabalhar, eu fui convidada para ser apresentadora, mas lá eu não consegui exercer a apresentação. Eu fazia reportagem e edição. E lá eu passei a entrar várias vezes todos os dias. E passei a ser muito conhecida aqui. E aí eu passei a receber muitos elogios. Inclusive de Chico Feitosa, que era o gestor do Globo Esporte Chico me convidou algumas vezes, mas nunca dava para ir por questões, né? Diversas para trabalhar no Globo Esporte com eles.
Até que em um momento eu vim pra o Recife, pro Globo Esporte Pernambuco, voltei pra minha terra. Passei a trabalhar como editora, direto com a apresentadora Sabrina Rocha, fazendo editoria do bloco dela de esporte, do Bom dia Pernambuco e foi um grande desafio porque lá só tem gente muito especializada no assunto né? O pessoal que mergulha profundamente em futebol e eu já estava com um filho pequeno e precisei voltar a estudar sobre o setor de esportes.
Então eu fui cedida para o jornalismo geral que estava precisando de repórter. São dois núcleos separados né? Globo Esporte e Jornalismo. Então eu fui para o Jornalismo da Globo Pernambuco onde fiquei por seis meses, que era o tempo do contrato. Foi tudo maravilhoso. Trabalhei com pessoas incríveis e estreitei relacionamentos com pessoas que sempre admirei, como Beatriz Castro, Bianka Carvalho, Mônica Silveira, Chico José, são essas feras, com quem aprendi um bocado, Pedro Lins também, aprendi muito e tudo de apresentar três programas. O contrato acabou, mas saí de lá com muita muito aprendizado, com muita gente querida, ter um relacionamento bom com todos da Globo.
Entre a TV Globo e a TV Nova, que trabalho você vem desenvolvendo?
Bom, depois da Globo ingressei em campanhas publicitárias basicamente e fui chamada para trabalhar com assessoria política. E venho fazendo isso também, então surgiu o convite da TV Nova que eu abracei e é esse meu mais novo projeto. Acho importante dizer na trajetória ainda, que em 2010 eu fui morar na África. Vivi em Moçambique por seis meses. Fui a trabalho atuar numa empresa de comunicação focada em marketing e publicidade né? Foi uma experiência assim muito rica para mim, culturalmente falando. Eu fui a única jurada brasileira de um festival de publicidade que tem lá no país. Então, foi uma experiência muito, muito rica para mim, tanto pessoal, quanto profissionalmente.