No Brasil, os repatriados tornaram-se alvo de mensagens com ameaças. Essas manifestações de xenofobia já estão sendo investigadas pela Polícia Federal a pedido da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senajus/MJSP). A Senajus é responsável pela coordenação da operação de acolhimento dos repatriados desde a chegada deles ao Brasil.
Os repatriados que deixaram a Faixa de Gaza e chegaram, na noite de segunda-feira (13), receberam atendimento psicológico e médico. Também tiveram a oportunidade de regularização migratória de documentos ao longo da terça-feira (14), no hotel da Base Aérea de Brasília. No total, chegaram ao Brasil 32 pessoas, sendo que 28 ficaram hospedadas no hotel, e quatro foram encaminhadas aos familiares que vivem na capital federal.
A força-tarefa envolve vários ministérios e não há prazo limite fixado. Durante o período em Brasília, os repatriados participaram de reuniões e receberam explicações sobre o trâmite da regularização migratória e sobre o abrigo.
Por nota, o Ministério dos Direitos Humanos reforçou que são condenáveis todas as manifestações de ódio ou ameaça, sejam elas contra quem for. Não há lugar para o antissemitismo, islamofobia ou qualquer tipo de preconceito ou discriminação.
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