Mais de 250 milhões de pessoas são afetadas pelo diabetes mellitus no mundo todo, e esse número está aumentando, concomitante ao aumento exponencial da obesidade.
A diabesidade está em curso acelerado no Brasil e no mundo e não está associada a um agente transmissor, mas sim a um estilo de vida estressante, sedentário e de má qualidade alimentar. O termo diabesidade faz referência à manifestação simultânea da obesidade abdominal e da diabetes tipo 2. A resistência à insulina com hiperinsulinemia é característica da obesidade e está presente antes do início da hiperglicemia. Inicialmente o pâncreas aumenta a produção de insulina e com isso consegue manter os níveis de glicose em níveis normais.
Hoje, mais de 250 milhões de pessoas são afetadas pelo diabetes mellitus no mundo todo, e esse número está aumentando, concomitante ao aumento exponencial da obesidade. Com o passar do tempo as células do corpo vão respondendo cada vez menos à insulina e os níveis de glicose começam a ficar mais altos e com maiores picos. “Ao longo do tempo até a capacidade de produção de insulina vai ficando limitada e o pâncreas pode entrar em falência agravando ainda mais o quadro. Mais de 80% dos casos de diabetes tipo 2 podem ser atribuídos à obesidade, que também é corresponsável por muitas mortes relacionadas com a diabetes”, esclarece o nutrólogo da clínica Efeito Carriço, Dr. Ângelo Carriço.
Em indivíduos com sobrepeso com alto risco de diabetes, a progressão para a doença pode ser abrandada com a perda de peso. O controle glicêmico e seus problemas associados podem ser diminuídos com a simples redução de 5% a 10% no peso corporal. Diminuição mais acentuada do peso pode colocar o diabetes em remissão total nas pessoas já diabéticas. A obesidade já ultrapassou o tabagismo como causa número um de doenças e incapacidades evitáveis.
Essa doença também está associada a riscos aumentados de doença cardíaca coronária (DCC), insuficiência cardíaca, mortalidade cardiovascular e por todas as causas. Em relação à diabetes, muitas pessoas têm a doença arterial periférica, que reduz o fluxo de sangue para os pés. Além disso, pode haver redução de sensibilidade devido aos danos que a falta de controle da glicose causa aos nervos. Essas duas condições fazem com que seja mais fácil sofrer com úlceras e infecções, que podem levar à amputação.
Serviço:
Clínica Efeito Carriço
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