sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Nutrólogo alerta para a importância de prevenir a obesidade


O Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, comemorado no dia 11 de outubro, é uma campanha de alerta à doença que vem matando muitas pessoas. O foco principal, promovido pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) é divulgar a importância do tratamento e do acompanhamento da obesidade por profissionais capacitados. O risco da doença quando nenhum dos pais é obeso é de 9%, enquanto, quando um dos genitores é obeso, eleva-se a 50%, atingindo 80% quando ambos são obesos.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, isto é, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30. No Brasil, essa doença crônica aumentou 72% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019. A avaliação de um profissional de saúde é necessária pois podemos ter um alto IMC mas pouca gordura corporal como nos halterofilistas e o contrário também é possível podemos ter um IMC normal mas um baixo percentual de massa magra como nas pessoas com sarcopenia.

De acordo com o nutrólogo, Dr. Ângelo Carriço, a obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Dentre os fatores que causam a doença estão os nutricionais, fisiológicos, genéticos, psiquiátricos e psicológicos, comportamentais e ambientais. “A obesidade é um dos mais graves problemas de saúde que temos para enfrentar. Por isso, a prevenção é fundamental adquirindo um estilo de vida saudável, que inclua uma alimentação equilibrada e prática regular de atividades físicas. Além disso, é fundamental o acompanhamento médico para monitorar a sua composição corporal e os reflexos dela na sua saúde”, alerta.

Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais comumente é o do Índice de Massa Corporal (IMC). Consideram-se obesas as pessoas com IMC superior a 30. Já as que têm IMC entre 25 e 29,9 são portadoras de sobrepeso. A gravidade da obesidade é dividida em grau I (moderado excesso de peso) quando o IMC se situa entre 30 e 34,9; grau II (obesidade leve ou moderada) com IMC entre 35 e 39,9 e, por fim, grau III (obesidade mórbida) na qual IMC ultrapassa 40.

Já em relação à obesidade infantil, o Ministério da Saúde e a Organização Panamericana da Saúde apontam que 12,9% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade têm obesidade, assim como 7% dos adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos. “Emagrecer com qualidade e resultados requer um trabalho complexo, geralmente, multidisciplinar, oferecendo um suporte para melhor adesão e resposta ao tratamento e tornando o processo eficaz e saudável", conclui.

SERVIÇO:
Clínica Efeito Carriço
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