RECIFE - A Comissão Especial de Transição Energética e Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados, com apoio da Federação das Indústrias de Pernambuco, realizou hoje(20) audiência pública para debater o Marco Regulatório para a produção do hidrogênio de baixo carbono no país.
O deputado federal e membro da Comissão, Pedro Campos, comandou a mesa redonda composta pelo presidente da FIEPE, Ricardo Essinger; pelo diretor de Inovação e Tecnologia do SENAI-PE, Oziel Alves; pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti; pelo diretor presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Márcio Guiot; pelo diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade Complexo Industrial Portuário de Suape, Carlos Cavalcanti; pelo professor da Universidade de Pernambuco, Sérgio Peres; pela gerente de comunicação corporativa e sustentabilidade da APM Terminal, Daiana Cristina; e pelo secretário municipal de Educação do Recife, Fred Amâncio.
“É importante escutar aqueles que fazem a indústria e a ciência de Pernambuco, para encaminhar as contribuições apresentadas dentro do âmbito da Comissão, com objetivo de consolidar o texto do marco regulatório da produção de hidrogênio verde, em trâmite na Câmara dos Deputados”, afirmou Campos.
Durante a sua fala, Pedro pontuou sobre a janela de oportunidade para o Brasil representada pelo processo de neoindustrialização verde. “Precisamos investir, fomentar pesquisar, superar gargalos de competência com a formação contínua de profissionais, e criar incentivos para aproveitar o grande potencial do mercado interno brasileiro. Há um esforço do governo federal e do legislativo para acelerar essa regulamentação, que é fundamental para descarbonizar a nossa indústria, gerando emprego e renda, renovando, aquecendo e trazendo competitividade para nossa indústria local”, afirmou.
O parlamentar ressaltou que o processo de descarbonização representa o impulsionamento de um novo ciclo de crescimento do país. “A bioeconomia vem atrelada a muitos ganhos sociais e econômicos, com a implantação de empreendimentos e processos produtivos sustentáveis, com o desenvolvimento de tecnologia com etanol, com hidrogênio verde, pró-biodiesel”, afirmou.
Para o presidente da FIEPE, Ricardo Essinger, agilizar o marco regulatório do hidrogênio verde é essencial, porque trata-se de uma consolidação de uma indústria nova no mundo. “Se nós não tivermos agilidade nessa transição, teremos muita dificuldade. Precisamos de uma legislação que seja bastante inclusiva e que envolva a toda a rota do uso do hidrogênio aqui no nosso estado e no nosso país”, afirmou Essinger.