Durante o evento, que foi realizado no auditório do Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau), no centro da cidade, os representantes dos órgãos públicos ressaltaram os resultados do encontro e as ações a serem efetuadas pelo setor privado.
“Paulista está em seu melhor momento de expansão econômica. Esse trabalho é essencial para que a inclusão social acompanhe o crescimento da cidade. Daqui a 15 anos muitos desses jovens serão diretores de empresas e profissionais que vão ampliar os rumos de nosso país”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Agropecuária e Pesca da Prefeitura de Paulista, Raimundo Lopes.
“Esse encontro de hoje foi essencial para impulsionar a absorção desses jovens ao mercado de trabalho. Aqui temos os representantes que fiscalizam o cumprimento do que está descrito em lei. Todo mês vemos o anúncio da chegada de novos empreendimentos na cidade. Temos 1000 vagas à disposição em Paulista para isso já estamos encaminhando 110 vagas. Vamos intensificar as ações para chegar ao objetivo final das mil”, afirmou a promotora de Justiça da Infância e Juventude do Ministério de Público de Pernambuco de Paulista, Rafaela Melo.
De acordo com o juiz da Vara de Infância e Juventude de Paulista, Ricardo de Sá Leitão, essa é uma ação para conscientizar o setor privado no cumprimento da legislação acerca da cota de aprendizes dentro das empresas. “Estamos satisfeitos pela presença do setor privado neste ato. Dessa forma, estamos trabalhando para garantir o acesso desses jovens ao mercado de trabalho em uma cidade que cresce com muita pujança pela atração de muitos investimentos”, destacou o magistrado.
No mesmo sentido, a procuradora do MPT-PE, Jailda Pinto, ressaltou os aspectos tratados no encontro. “Paulista é uma referência em desenvolvimento econômico em Pernambuco, nesse sentido as empresas da cidade necessitam cumprir a cota legal de contratação de menores aprendizes. A empresa que tenha mais de 7 empregados têm a obrigação de contratar de 5 a 15% dessa mão de obra, e que preferivelmente estejam em situação de vulnerabilidade social para conseguir o direito à profissionalização. É Importante destacar que esses jovens devem estar matriculados na escola, dessa forma também se garante o direito à aquisição de conhecimento”, frisou a servidora federal.
Ainda sobre a questão, a auditora Fiscal do Trabalho e coordenadora de Aprendizagem na Superintendência Regional do Trabalho em Pernambuco, Simone Brasil, destacou o resultado da atividade. “Tivemos um excelente quorum no evento. As empresas compelidas atenderam ao nosso chamado. Estamos iniciando por Paulista esse modelo de trabalho e isso se deve a representatividade do município na geração de emprego na região. O trabalho está dando excelentes resultados”, concluiu a representante do órgão.
Imprensa Paulista PE