sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Demandas voltadas para a segurança da mulher marcam salas temáticas de Segurança e Cidadania em Arcoverde e Garanhuns


Em mais uma rodada do seminário Ouvir para Mudar, do Governo de Pernambuco, a secretária de Justiça e Direitos Humanos, Lucinha Mota, passou, nesta sexta-feira (22/09), pelas cidades de Arcoverde (Sertão) e Garanhuns (Agreste) para colher as demandas da população que irão integrar o Plano Plurianual (PPA) do estado. As demandas voltadas para a segurança da mulher foram destaque nas salas temáticas de Segurança e Cidadania das duas cidades. 

Entre as requisições, a ampliação da patrulha Maria da Penha e do quantitativo de abrigos para mulheres; a criação do fundo estadual de políticas das mulheres; e a capacitação para profissionais de segurança para atuarem de forma mais eficiente em casos de violência doméstica. “Na maioria das cidades que estamos visitando o clamor pela proteção das mulheres é algo que tem chamado nossa atenção e que certamente iremos continuar direcionando um olhar especial”, garantiu a secretária. 

A jornalista Edna Soares, de Pesqueira, informou que acompanha o trabalho das polícias e dos secretários presentes na sala. “Existe uma necessidade de mudança e de repensar tudo que vem sendo feito, com mais condições de trabalho para os policiais, por exemplo, com mais viaturas, mais armamento e segurança no seu local de trabalho”, detalhou Edna. 

O fortalecimento dos programas de mediação de conflitos na região foi a pauta levantada pela representante da sociedade civil, Valdira Ramos, moradora de Arcoverde. “Sabemos que uma fala, uma palavra muda muita coisa, evita que muitos problemas ganhem proporções maiores”, disse a arcoverdense, que emendou dizendo que tem “o sonho de uma sociedade civil organizada de verdade, para que todos e todas tenham direito à segurança e à cidadania”. 

Em Garanhuns, os participantes elencaram a criação de rodas de conscientização para homens agressores e machismo estrutural; a liberação do FEM mulher; a ampliação das capacitações e cursos voltados para mulheres de comunidades quilombolas e rurais; e a criação da delegacia da mulher na cidade. “Sabemos que o estado foi pego com inúmeras deficiências, mas também reconhecemos que muito já foi feito em apenas nove meses de gestão, como o chamamento de concursados, a entrega de equipamentos e espaços de segurança”, reforçou a secretária. 

Neste sábado (23/09), o Ouvir para Mudar será realizado na cidade de Carpina, na zona da Mata Norte do estado. 

Imprensa  SJDH