Faltando apenas três dias para as eleições do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), a Chapa 1 fez uma movimentação intensa nesta sexta-feira (11). Um grupo de médicos visitou o Imip e, também, foi representado pelo urologista Leonardo Gomes em sabatina na Rádio Clube com o Diario de Pernambuco. As eleições acontecem nos dias 14 e 15 de agosto, de forma on-line.
Logo cedo, uma boa parte da Chapa 1, que prezou pela pluralidade em sua formação, se fez presente no Imip para visitar médicos e apresentar propostas, como a ampla defesa da medicina e do profissional, ampliação da fiscalização e da educação continuada, apoio ao Revalida, entre outros assuntos. “Hoje, último dia de visita aos hospitais, escolhemos o Imip para fechar essa campanha, que foi clara e propositiva. Tenho a total convicção de que o médico de Pernambuco escolherá quem melhor o representará no Cremepe nos próximos cinco anos, que será a Chapa 1”, ressaltou o pediatra Eduardo Jorge.
Já na sabatina da rádio, um dos assuntos abordados pelo apresentador André Luiz Cabral foi a importância do Cremepe ter independência e não servir a dois senhores. O urologista Leonardo Gomes, que concorre pela primeira vez ao conselho, respondeu que cada instituição precisa ter suas próprias pautas e responsabilidades bem definidas.
“A junção de entidades não é o correto, apesar de não ter uma proibição, mas é, no mínimo, estranha. O sindicato tem um papel importante, tá ali pra defender os médicos, defender os nossos ganhos. Mas um conselho de medicina é um conselho de ética, que precisa proteger a boa prática médica e a sociedade. Defendemos o diálogo aberto com os órgãos parceiros, que as entidades se falem e tenham uma boa convivência, mas que não sejam as mesmas. Não podemos ter o denunciante e o julgador em uma mesma causa. Alguém vai sair perdendo e, muitas vezes, pode ser o paciente, o familiar”, disse Leonardo.
Por último, o urologista ressaltou a importância dessa eleição do Cremepe. “É uma eleição muito importante tanto para os médicos como para a sociedade pernambucana. Os próximos cinco anos, a depender da escolha que nós médicos façamos, podem seguir um caminho muito perigoso para a sociedade, porque, se tem um desvio, como o citado anteriormente, as coisas podem ir para um caminho não muito legal. É importante entender que não é uma simples votação, que não diz respeito somente aos médicos, e sim a toda a sociedade do estado de Pernambuco”, finalizou.