Muito se fala sobre a importância do processo de ensino-aprendizagem na educação infantil e no ensino médio, justamente por contemplarem os anos iniciais e finais, respectivamente, da vida escolar. Mas, o ensino fundamental também é de grande relevância na formação educacional por, após o letramento, ser responsável pela base de conhecimentos que dará suporte para todo o conteúdo vivenciado na educação pré-vestibular. Nesse contexto, os planos de aula são indispensáveis para garantir que esse período seja trilhado da maneira correta.
Vanuza Gomes, professora de Português, Produção Textual e Arte do Colégio Dom Miguel, que é escola parceira do Sistema GGE de Ensino, ressalta que elaborar e seguir o plano de aulas não apenas auxilia na entrega do conteúdo, mas ajuda a despertar o interesse e contribui com a memorização dos alunos. _“É necessário que haja conscientização do docente quanto a importância do plano de aula. Uma vez que, para atingir o êxito no ensino-aprendizagem, é preciso um planejamento. A ausência acarretará em aulas monótonas e cansativas, de modo que o aluno não sinta interesse em participar”_.
A professora ainda destaca cinco benefícios de ter o planejamento de aulas no Ensino Fundamental: aperfeiçoar o cotidiano escolar; orientar os docentes durante as aulas, semanas, meses e semestres; transformar objetivos abstratos em metas concretas; promover a integração de disciplinas e turmas e favorecer o engajamento dos alunos. _“O plano de aula é de suma importância para garantir a qualidade do Ensino Fundamental, para o monitoramento do ensino e para avaliação da aprendizagem, pois é através dele que o docente poderá organizar os conteúdos que serão ministrados nas aulas, bem como os temas e objetivos. Além de possibilitar ao professor o uso de metodologias, ferramentas, materiais e informações sobre o que será trabalhado em sala de aula”_, defende Vanuza Gomes.
De acordo com o Portal Brasil Escola, um bom plano de aula deve ter algumas características, como clareza e objetividade; sistematização das atividades com o tempo; utilização de metodologias diversificadas; inovadoras e que auxiliem no processo de ensino-aprendizagem; articulação entre teoria e prática; flexibilidade frente a situações imprevistas e noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o conteúdo abordado.
_“Acredito que, através de formações para os professores, a exemplo do que acontece com as escolas parceiras do Sistema GGE, eles poderão ser constantemente conscientizados sobre a importância dessa ferramenta que somada à utilização de novas metodologias, como atividades dinâmicas, jogos, aulas em campo, filmes, entre outros, é indispensável para se ministrar aulas satisfatórios com interação social, estímulo à criatividade, encorajamento da autonomia do aluno e, consequentemente, para um ensino de qualidade”_, finalizou Vanuza.