Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 3% da população mundial possui algum tipo de escoliose (que pode ser idiopática, neuromuscular ou congênita). No nosso País, são cerca de 6 milhões de pessoas com o problema.
Assim, teremos um mês inteiro dedicado a conscientizar a população sobre a importância de se conhecer essa doença, preveni-la e tratá-la, já que é desconhecida pela maioria das pessoas, principalmente por não causar dor na infância.
Segundo o ortopedista, cirurgião de coluna,Túlio Rangel (foto), os pais, cuidadores e mesmo professores: é devem ficar atentos às crianças/adolescentes entre 8 e 14 anos. É nessa época quando acontecem grandes evoluções das curvaturas. Alguns sinais: observar se os ombros estão desalinhados, se a cintura está maior de um lado em relação ao outro e se a cabeça está mais inclinada numa direção.
Além da questão estética e de autoestima, a escoliose ocorre gradativamente, causa mudanças estruturais ósseas, pode ocasionar dores e mesmo a diminuição da função pulmonar, devido à deformidade e rigidez na caixa torácica.
👉Vale salientar: a escoliose não é um problema de postura, que surge por dormir de mal jeito ou carregar peso.
👉Conhecer o problema com antecedência facilita o tratamento, pois, quanto mais tardio é o diagnóstico, mais difícil será fazer as correções com fisioterapia.
Quando o grau da curva está acima dos 50 graus, por exemplo, tem indicação cirúrgica para correção, por isso a importância de se fazer intervenções ainda na infância/adolescência a fim de que problemas futuros sejam amenizados.