A doença é caracterizada pela presença de células do endométrio, tecido de revestimento do útero, em outros órgãos da região abdominal, como bexiga, ovários, trompas e parte externa do útero.
Segundo a médica especialista em reprodução humana, Altina Castelo Branco, da Clínica Art Fértil, os hábitos de vida podem contribuir ou não para o desenvolvimento da doença. Falta de atividade física, obesidade, alimentação inflamatória e uso de contraceptivo são fatores importantes.
A endometriose é inflamatória e tende a se expandir com o passar do tempo se não for tratada. É comum em mulheres entre 20 e 40 anos. Causa dor para menstruar, durante relações sexuais e infertilidade.
As mulheres com a doença têm dificuldade para engravidar, pois o ambiente fica inflamado, um impedimento para a fixação do zigoto no endométrio. O risco de abortamento é alto.