O despertar da solidariedade, principalmente nas crianças e adolescentes, muitas vezes precisa ser estimulado através de ensinamentos, treinos, gestos e ações de engajamento social e cuidado com os demais. Na vivência da Semana da Páscoa, e durante todo ano letivo, o ambiente escolar é um espaço importante para oportunizar aos alunos experiências de ajuda ao próximo. Por isso, o Colégio GGE está promovendo o projeto Páscoa Solidária que contará com a participação dos estudantes para beneficiar diversas instituições em Pernambuco e na Paraíba.
Até o dia 11 de abril, as unidades do GGE em Caruaru, Recife e João Pessoa estarão recebendo alimentos não perecíveis e materiais de higiene pessoal. Toda comunidade escolar é incentivada a participar. Basta observar a categoria de produtos definida para cada turma e enviar o donativo pelo aluno. “Diversas instituições serão ajudadas nesta campanha. A Páscoa é um momento muito especial do ano, onde trabalhamos, de forma mais concreta, alguns de nossos valores fundamentais: amor, compaixão, solidariedade e doação. Doação de si e daquilo que, conscientemente, podemos ofertar”, destacou a psicóloga do Serviço de Orientação Educacional e Psicológica do Colégio GGE (SOEP), Milena Lucena.
Para a especialista, ações de culminância como essa devem ser resultados de práticas e diálogos desenvolvidos ao longo de todo o ano, além de serem indispensáveis na formação do aluno para o futuro. “Estimulamos os nossos alunos a desenvolverem o melhor de si na prática recorrente de doação de donativos, mas, acima disso, na doação de si em prol de uma sociedade muito mais harmônica, desprovida de reatividade e consolidada em valores como a empatia e a compaixão aos mais necessitados”, defende a psicóloga do SOEP, Milena Lucena. O estudante Gabriel Dourado, do 3º ano do Ensino Médio, do GGE Parnamirim, avalia positivamente as ações solidárias. “Ajudar é sempre uma oportunidade de receber amor e se tornar melhor como ser humano”, disse.
Milena Lucena ainda ressalta que a consciência solidária deve ser incentivada desde os primeiros anos escolares. “As primeiras ajudas se referem ao compartilhamento dos brinquedos, a divisão do lanche e as gigantescas demandas de relacionamento da vivência infantil. Com o crescimento físico e maturacional, as crianças passam a se deparar com desafios de convivência que envolvem a prática do perdão, a compreensão do erro alheio, a dor de ser decepcionado por um colega, até as mais sensíveis frustrações da adolescência e da vida adulta. A consciência, contudo, da sua capacidade em ser gentil, perdoar, amar, ser solidário, oportuno e genuinamente bom atravessa todas as vivências acima mencionadas porque diz sobre quem pratica e não sobre quem recebe”, finalizou.-