As Olimpíadas de Matemática, Química, Física e Ciências estão cada vez mais presentes na rotina pedagógica dos estudantes. Além do desenvolvimento de raciocínio e experiências, são responsáveis por ampliar o conhecimento e também por preparar os alunos para o futuro, tanto na vida pessoal como na carreira. Em alguns casos, a passagem por algumas delas pode, até mesmo, ajudar no ingresso em universidades, como aconteceu recentemente com alguns dos alunos do Colégio GGE.
Então estudante do 3º ano do Ensino Médio, Mariza Ramos, 17 anos, se formou em 2022 e garantiu vagas em universidades, entre elas na Unicamp, para o curso de Engenharia da Computação. O acesso foi garantido através da sua medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Física (OBF), garantida em 2021 quando era 2º ano do Ensino Médio.
Já para o ex-aluno do Colégio GGE Henrique Vasconcelos, 18 anos, que concluiu o 3º ano em 2022, a conquista foi garantir o acesso no curso de Engenharia Civil pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), cujo acesso aconteceu em virtude dos bons resultados em algumas olimpíadas, como a da Olimpíada Brasileira de Astronomia e da Olimpíada de Matemática Sem Fronteiras.
“Meus professores sempre incentivaram a fazer as olimpíadas, pelas oportunidades que eu teria e também pelo aprendizado que eu adquiriria ao longo do processo para classificação”, contou.
De acordo com o gestor de Resultados do Colégio GGE, Glaumo Sá Leitão, os estudantes que participam dessas competições se tornam mais disciplinados, focados e demonstram uma afinidade maior com as profissões do futuro. “Pode-se dizer também que existe uma melhora nos raciocínios lógico e aritmético e uma antecipação e um aprofundamento de conteúdos vistos no Ensino Médio e, até mesmo, no Superior”, disse.
Além do desenvolvimento técnico, a participação nas olimpíadas estimula o lado pessoal do aluno. Já que, na ocasião, o estudante lidará com a competição em si e também se deparará com a necessidade de aperfeiçoar seu desempenho para conquistar bons resultados.
Na análise do gestor, outros pontos que podem ser decisivos para que os estudantes se empenhem em participar dessas competições têm a ver com a possibilidade de utilização de resultados em nível nacional e internacional para o ingresso nas melhores Universidades dos Estados Unidos e da Europa; vantagem na obtenção de iniciação científica nas Universidades Federais ou na participação de projetos, como o “Ciência sem Fronteiras”; e aperfeiçoamento e enriquecimento do currículo.
Glaumo conhece bem a rotina desses estudantes. Ele é o responsável por monitorar o desempenho dos alunos GGE, sobretudo nessas competições. Para se ter ideia, no ano de 2022, foram 1760 premiações do GGE nas principais Olimpíadas do Conhecimento. Este é o maior número de premiações entre os colégios de Pernambuco.
O desenvolvimento e o sucesso desses alunos passam pelo acompanhamento na Turma Olímpica GGE, que realiza uma preparação específica para as Olímpiadas Brasileiras das disciplinas de Matemática, Química, Biologia e Física. Os alunos podem participar da preparação específica a partir do Ensino Fundamental 2, quando são convidados para o ingresso. Na visão de Glaumo, essa é uma oportunidade para reforçar o aprendizado e conquistar o tão sonhado pódio.
Embora o GGE tenha uma turma específica para estimular o aperfeiçoamento dos alunos, o gestor garante que não há uma faixa etária certa para inserir a temática na vida escolar de crianças e adolescentes. “Buscamos sempre inserir o aluno nesse contexto, porque sabemos que, quanto mais cedo ele buscar esse caminho, mais rápido ele estará inserido na dinâmica e pronto para competir”. O intuito dessas competições anuais é o de incentivar jovens a valorizar o meio científico e identificar talentos nas mais diversas áreas do conhecimento.