Uma doença limitante, que impacta na qualidade de vida, do sono, interfere no dia a dia. Assim é a dermatite atópica. Pode surgir na infância ou na idade adulta.
É um problema de difícil controle dos sintomas, que pode ter origem genética. A coceira intensa e a pele seca são as principais características dessa patologia. Acomete as grandes dobras do corpo: braços, joelhos e pescoço. Ela pode ser acompanhada de asma, rinite ou conjuntivite. Alguns fatores podem agravar o quadro: sudorese excessiva, baixa umidade no ambiente, banhos longos com água quente e estresse.
A Dermatologista Vanessa Medeiros ressalta que a doença não é contagiosa, mas costuma constranger a pessoa quando está em crise, pelas feridas que acabam surgindo, por conta da coceira excessiva. O objetivo do tratamento da dermatite atópica visa o controle da coceira, diminuir a inflamação da pele e prevenir a repetição da crise.
👍NOVO TRATAMENTO - Muitas vezes, as indicações para amenizar o quadro, com antialérgico, corticoides, hidratantes não trazem o resultado indicado. Neste mês de fevereiro, veio a boa notícia para os pacientes portadores dessa dermatite. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a incorporação do medicamento Dupilumab para o tratamento de dermatite atópica moderada a grave em adultos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, essa decisão beneficia pacientes que até o momento encontravam-se sem opção de tratamento, sofrendo consequências psicossociais, e que agora terão acesso à nova opção terapêutica.
Para quem sofre com o mal, vale conversar com seu dermatologista e saber da indicação.