Segundo a AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), cerca de 70% dos pacientes internados em UTI têm algum tipo de infecção.
O alerta fica para as pessoas não se descuidarem de quadros infecciosos, principalmente se tem como causa a presença de bactéria. É importante só usar antibiótico quando indicado por um médico e não usá-lo indiscriminadamente, para não favorecer o aparecimento de superbactérias. Doenças que têm bactéria como pano de fundo podem evoluir para casos mais graves, se negligenciadas ou não tratadas adequadamente. Assim, não desvalorize uma amidalite ou infecção urinária.
Para os profissionais que atuam nas unidades de terapia intensiva, as infecções preocupam muito, pois depois do trauma, são responsáveis por altos índices de mortalidade. Os estudos revelam que cerca de 70% dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva recebem tratamento para algum tipo de infecção. Nesse ambiente, o risco de infecção também é cerca de 5 a 10x maior do em outros ambientes hospitalares . (www.sopati.com.br)
Segundo Dr. Marçal Paiva Jr, Presidente da Sociedade de Terapia Intensiva de Pernambuco, qualquer paciente que está em uma UTI pode sofrer um processo infeccioso. Portanto, alguns pontos devem ser observados pelos profissionais que cuidam do doente crítico, como a realização de procedimentos invasivos. Cada caso deve ser analisado minuciosamente.
Hoje se vive também outra realidade diferente de décadas atrás. O paciente mudou. Devido à evolução da medicina, que promoveu a sobrevida de pacientes com doenças graves, esses, quando são tratados nas UTIs, são mais velhos, e, por terem passado por tratamentos radicais, são mais suscetíveis a um processo infeccioso, bem como podem estar lá por conta de infecção prévia adquirida.
As recomendações são uso controlado de antibióticos e antimicrobianos, seja no ambiente hospitalar ou pelo paciente, e que esses medicamentos só sejam vendidos sob receita médica para evitar o uso indiscriminado.
