A hipertensão arterial, mais conhecida como “pressão alta”, é uma doença crônica não transmissível, sendo uma condição multifatorial, que depende de fatores genéticos/ epigenéticos, ambientais e sociais. No Brasil, cerca de 35%da população acima de 18 aos têm hipertensão arterial. O ministério da saúde constatou aumento da doença em 3,7% em 15 anos, com mortalidade de mais de meio milhão de brasileiros no mesmo período. Em Pernambuco, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), cerca de 1,6 milhões de pessoas no estado, foram diagnosticadas com hipertensão.
De acordo com a cardiologista do Real Cardiologia/MedInterv, Dra. Marina Albanez (foto), A pressão alta sem controle pode levar ao AVC, infarto e angina, dentre outros males. “A doença arterial hipertensiva sistêmica se apresenta na grande maioria dos pacientes de forma bastante ‘’silenciosa’’, de forma completamente assintomática, o que a torna ainda mais danosa e perigosa. Muitos pacientes associam alterações pressóricas quando sentem a famosa ‘’dor de cabeça’’, porém na grande maioria dos casos a dor que é a causa do aumento da pressão e não o inverso”, explica.
Com isso, é importante medidas preventivas do desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica como a mudança do estilo de vida global, representadas por alimentação saudável, exercício físico diário e evitando vícios como o alcoolismo e tabagismo. Sabe-se que uma das medidas de maior impacto na melhora do valor é a perda de peso, sendo uma proporção quase linear entre elas. Medidas farmacológicas também podem ser necessárias para as metas pressóricas desejáveis- que são individualizadas para cada paciente.
Então fica o alerta para o check-up rotineiro com seu cardiologista para a avaliação, pelo menos, anual com mais brevidade nos hipertensos crônicos, pois assim consegue-se prevenir complicações cardiovasculares a curto, médio e longo prazo.
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