Adotar hábitos de vida mais saudável, prezar por uma alimentação mais nutritiva, harmônica em quantidade, qualidade e variedade, aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes e cereais integrais são alguns exemplos de como manter uma vida mais saudável visando a longevidade. Pensando nisso, no dia 31 de março, é comemorado o Dia da Saúde e da Nutrição para chamar atenção sobre a necessidade de adotar hábitos saudáveis para evitar doenças ao longo da vida.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde é como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade, logo os hábitos alimentares e comportamentais tem relação direta com nossa saúde. No entanto, na correria do dia a dia muitas vezes nos esquecemos de colocarmos em prática atitudes simples que nos ajudam a manter a boa saúde em todas as fases da vida.
“A prática regular de exercícios físicos, pelo menos três vezes por semana, aliada à boa alimentação é fundamental para manter a saúde em dia. Além disso, evitar bebidas alcoólicas e o uso do cigarro, dormir em média 7/8 horas, boa hidratação e manter os exames em dias são atitudes que, quando colocadas em prática, ajudam a tratar e prevenir doenças como obesidade, hipertensão arterial, alteração nos níveis de glicose sanguínea e colesterol, além de reduzir o risco de infarto, derrame e câncer”, esclarece a nutricionista do Hospital Maria Vitória, Adriana Oliveira.
Confira os 10 passos para uma alimentação saudável e adequada
1. Faça dos alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação
Predominantemente de origem vegetal, são a base ideal para uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada e promotora de um sistema alimentar sustentável. Inclui variedades de todos os tipos de grãos, raízes, tubérculos, farinhas, legumes, verduras, frutas, castanhas, leite, ovos e carnes. Também inclui variedades dentro de cada tipo de feijão, arroz, milho, batata, mandioca, tomate, abóbora, laranja, banana, frango, peixes etc.
2. Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades
Utilizados com moderação ao temperar e cozinhar alimentos in natura ou minimamente processados, esses ingredientes contribuem para tornar a alimentação mais saborosa sem torná-la nutricionalmente desbalanceada.
3. Limite o consumo de processados
Ingredientes e métodos usados na fabricação de alimentos como conservas de legumes, compota de frutas, pães e queijos alteram de modo desfavorável a composição nutricional dos alimentos dos quais derivam. Podem ser consumidos (em pequenas quantidades) como ingredientes de preparações culinárias ou parte de refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados.
4. Evite o consumo de ultraprocessados
O consumo de ultraprocessados é desencorajado por diversos motivos: são nutricionalmente desbalanceados, favorecem o consumo excessivo de calorias, contém aditivos industriais e excesso de gordura, açúcar, sódio, entre outras substâncias nocivas à saúde. São produtos como biscoitos doces e salgados, sucos em pó, refrigerantes, temperos prontos, embutidos, salgadinhos de pacote e guloseimas, entre outros.
5. Coma com regularidade e atenção, em ambientes apropriados, sempre que possível, com companhia
Procure fazer suas refeições em horários semelhantes todos os dias e evite “beliscar” nos intervalos entre as refeições. Coma sempre devagar e desfrute o que está comendo, sem se envolver em outra atividade. Procure comer em locais limpos, confortáveis e tranquilos e onde não haja estímulos para o consumo de quantidades ilimitadas de alimento. Sempre que possível, coma em companhia e amplie o desfrute o prazer da alimentação.
6. Faça compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados
Procure fazer compras de alimentos em mercados, feiras livres e feiras de produtores e outros locais que comercializam variedades de alimentos in natura ou minimamente processados. Prefira verduras e frutas da estação e cultivados localmente. Sempre que possível, adquira alimentos orgânicos e de base agroecológica, de preferência diretamente dos produtores.
7. Desenvolva, exercite e partilhe habilidades culinárias
Se você tem habilidades culinárias, procure desenvolvê-las e partilhá-las, principalmente com crianças e jovens, sem distinção de gênero. Se você não tem habilidades culinárias, procure adquiri-las. Para isso, converse com as pessoas que sabem cozinhar, peça receitas a familiares, amigos e colegas, leia livros, consulte a internet, eventualmente faça cursos e comece a cozinhar.
8. Planeje o uso do tempo parar dar à alimentação o espaço que ela merece
Planeje as compras de alimentos, organize a despensa doméstica e defina com antecedência o cardápio da semana. Divida com os membros de sua família a responsabilidade por todas as atividades domésticas relacionadas ao preparo de refeições. Faça da preparação de refeições e do ato de comer momentos privilegiados de convivência e prazer. Reavalie como você tem usado o tempo e identifique quais atividades poderiam ceder espaço para a alimentação.
9. Quando estiver fora de casa, dê preferência a locais que servem refeições feitas na hora
No dia a dia, procure locais que servem refeições feitas na hora e a preço justo. Restaurantes de comida a quilo podem ser boas opções, assim como refeitórios que servem comida caseira em escolas ou no local de trabalho. Evite redes de fast-food.
10. Seja crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas
Lembre-se de que a função essencial da publicidade é aumentar a venda de produtos, e não informar ou, menos ainda, educar as pessoas. Avalie criticamente o que você lê, vê e ouve sobre alimentação em propagandas comerciais e estimule outras pessoas, principalmente crianças e jovens, a fazerem o mesmo.
SERVIÇO:
Hospital Maria Vitória
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