Com quórum expressivo, os médicos da rede municipal de Petrolina reuniram-se, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), com a diretoria do Simepe, representada por José Alberto, Adilson Morato, Rodrigo Rosas, Robson Miranda, Malu David, Kassandra Silveira, além do advogado da Defensoria Médica, João Moreira Filho, nesta quinta-feira (16), por videoconferência. Na ocasião, discutiram sobre o reajuste sobre o vencimento base, insalubridade e gratificações de função; revisão e aumento do repasse de difícil acesso; melhorias nas condições de trabalho e segurança das unidades de saúde; criação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), entre outros assuntos.
Os médicos reforçaram a necessidade de uma proposta justa de reajuste do salário-base, tendo em vista a ausência nos últimos anos. Destacaram, ainda, a insatisfação em comparação ao salário dos Mais Médicos da rede, quando desempenham a mesma função com vencimentos diferentes, e reforçaram a defesa da carreira médica. No quesito segurança, o município designou funcionários para as unidades com contato direto com a guarda municipal para agirem diante de qualquer ocorrência.
A pauta da insalubridade segue na busca pelos 40%, já que atualmente a categoria recebe 20% sobre o salário mínimo. Já o repasse do difícil acesso continua sendo insuficiente para cobrir as despesas mínimas dos médicos que precisam se deslocar para zona rural, como gasolina e manutenção do veículo, por exemplo, e ainda sofrem com os descontos irregulares.
Diante de todos os problemas enfrentados na rede municipal de saúde, foi agendada uma reunião na próxima terça-feira (21/03) com a Secretaria de Saúde de Petrolina, com representação sindical e da categoria, visando expor todas as reivindicações à gestão.
Uma nova AGE foi marcada para o dia 12 de abril, às 9h, quando a categoria vai decidir os próximos rumos do movimento.
Imprensa SIMEPE