Segundo o relatório da FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), mais da metade das empresas (56,6%) experimentaram o home office ao longo da pandemia de forma parcial ou total, incluindo os que já adotavam essa modalidade antes do isolamento social. Os destaques ficam por conta dos setores da indústria e de serviços, cuja adoção foi de 73,3% e 62,7%, respectivamente.
Essa realidade é reflexo do isolamento social, que fez surgir um novo cenário no mundo do trabalho: conectado, independente da localização. Hoje o home office mudou o hábito de vida das pessoas, em algumas situações para pior. Algumas infelizmente engordaram, deixaram de praticar atividades físicas e se tornaram mais estressadas.
A alimentação é um ponto importante: quem trabalha em casa tem que respeitar os horários das refeições e não "beliscar". Deve evitar itens calóricos e gordurosos e tentar organizar seu horário para finalizar o trabalho, pausá-lo e também para inserir a atividade física em seu cotidiano.
Segundo estudo da Universidade de São Paulo (USP), publicado em março de 2021, grande parte dos brasileiros passou a ficar mais tempo em casa e teve muitos dos seus hábitos modificados, o que levou a alterações no peso corporal.
Segundo o nutrólogo Diego Pascaretta, algumas dicas podem ajudar a quem continua no "home":
Trabalhe longe da cozinha;
Não passe o dia tomando café;
Não substitua almoço por lanche;
Estabeleça horários para se alimentar;
Beba mais água;
Atenção às escolhas nas compras de supermercado: privilegiar itens mais naturais, integrais, lights, frutas e verduras.