A eclosão do ninho das tartarugas foi acompanhada pelos servidores do Núcleo de Sustentabilidade Urbana (NSU) da Secretaria Executiva de Meio Ambiente (SEMA) da Prefeitura de Paulista, que realizaram os trabalhos de monitoramento e contagem dos animais.
O nascimento dos filhotes também foi presenciado por moradores da área e pelo pescador Valdomiro Guimarães, que é voluntário do Projeto de Monitoramento e Conservação das Tartarugas Marinhas no município, junto a sua família. Ele não perdeu a oportunidade e registrou o acontecimento em fotos e vídeos.
“Para mim, foi uma satisfação imensa presenciar esse fato e acompanhar a equipe da SEMA e poder registrar esse momento. Como voluntário, faço esse trabalho com muita alegria e tento passar isso para os meus filhos e para o pessoal aqui da região”, declarou o pescador.
Na ocasião, a analista ambiental e cientista social, Ana Laura, que é coordenadora do NSU, informou as peculiaridades do nascimento. "A desova da tartaruga aconteceu no dia 16 de dezembro do ano passado, e o ninho encontrado no dia 27 do mesmo mês. Desde esse então monitoramos com nosso biólogos o tempo aproximado para o nascimento e durante a manhã de hoje fomos até o ninho para constatação do fato. O processo foi muito tranquilo e, sobretudo, sem quase nenhum tipo de intervenção, apenas com a colocação da tela de proteção para evitar a proximidade das pessoas e a abertura do caminho para facilitar o andar do filhote até o mar”, concluiu a servidora.
Ao presenciar a desova de tartarugas, a população deve, além de entrar em contato pelos canais informados pela SEMA, deve também manter distância de, no mínimo, 30 metros, e não tocar. Se o avistamento for à noite, não usar lanterna ou flash de câmera com luz branca nos olhos do animal. Já se tratando do nascimento dos filhotes, o procedimento é o de manter distância, não tocar no animal e entrar em contato com a SEMA.
Para o caso da população notar a presença de animais silvestres ou marinhos precisando de resgate ou ou mortos, ou presenciar alguma tartaruga marinha desovando na costa do litoral do município, ou nascimento de filhotes da espécie marinha, o procedimento é de, imediatamente, entrar em contato com a Secretaria Executiva de Meio Ambiente por meio do número/WhatsApp: (81) 99836-9947, ou por meio dos canais oficiais da Prefeitura do Paulista, pelo site: www.paulista.pe.gov.br, no endereço de Instagram: @prefeiturapaulistape, ou pelos endereços auxiliares: @sema_paulista, @sedurtma, @paulista.tartarugasmarinhas. O público também pode ligar para o fone 153, da Guarda Municipal.
CRIME - É importante informar que nas placas de sinalização dos ninhos está descrita a Lei 9.605, no Art. 29. A legislação esclarece que vandalismos e violações aos ninhos, ou captura de filhotes, ou comercialização dos mesmos são um crime ambiental com multas que vão de R$ 500 a R$ 5 mil, e seis meses a um ano de prisão.
Imprensa Paulista PE