quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Bloco das Bruxas no Carnaval 2023

As Bruxas do Coletivo Mulher Vida (CMV) saem na sexta-feira (17) de carnaval. A concentração é às 15h, no Largo do Amparo, em Olinda. 

Dois anos de espera e de saudades chegam ao fim, o Bloco das Bruxas celebra os 31 anos da instituição com o mote: "A gente existe, porque resiste. Viver sem violência é possível!"

De acordo com perquisa realizada pelo CMV, em parceria com o Núcleo de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Centro Acadêmico de Vitória, a cada dia uma mulher é violentada em Olinda. A casa é o principal local de ocorrência e  70% dos agressores são pessoas conhecidas. Os bairros de Peixinhos e Rio Doce concentram a maior parte das vítimas.

Ainda segundo o relatório, a cada 4 dias, uma mulher é vítima de estupro no município. Entre as vítimas de estupro, quase 60% são meninas de até 17 anos. 

Foram tempos de luta contra o COVID-19, de resistência contra um governo de retrocessos, preconceitos e desarticulação de políticas públicas.

Agora vamos celebrar e conscientizar: viver sem violência não é fácil, mas é possível. Por um carnaval de paz e por políticas públicas que garantam a segurança de mulheres, crianças e adolescentes em suas diversidades. 

Com muita alegria e irreverência, colocamos a calunga nas ladeiras de Olinda por uma vida com direitos, espaços, opiniões e vontades respeitadas.

Um Carnaval todo especial! 


Serviço
Bloco das Bruxas - Coletivo Mulher Vida
Dia 17 de fevereiro - sexta-feira
Horário: 15h
Local da concentração: Largo do Amparo, Olinda 
Assessoria de Comunicação: Mariama Oliveira
Fone (81) 99402-0534

Sobre o Coletivo Mulher Vida
O Coletivo Mulher Vida (CMV) é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos fundada há 32 anos, que tem como missão prevenir , enfrentar e desconstruir as Violências Doméstica, Sexual e Sexista (VDSS), a partir do estímulo ao afeto, à autoestima, à cidadania e ao protagonismo de crianças, adolescentes, jovens, mulheres e famílias, facilitando a ressignificação das violências sofridas.
Nossas ações priorizam o acompanhamento de grupos socialmente excluídos, a fim de garantir a efetivação dos direitos humanos e o
fomento para a construção de uma cultura de paz.