Nesta quinta-feira (20) é celebrado o Dia Mundial de Combate à Osteoporose, uma doença silenciosa no estágio inicial, onde há redução de massa óssea que causa o enfraquecimento dos ossos e, consequentemente, aumenta o risco de fraturas.
De acordo com a médica ortopedista, Etelvina Vaz, na maioria dos casos, a osteoporose está relacionada com o envelhecimento. Mulheres no período pós-menopausa são as mais acometidas com a doença.
Por outro lado, a médica destaca que pacientes mais jovens, como mulheres pré-menopausa e homens com menos de 50 anos, devem ficar atentos aos fatores de risco da doença: histórico familiar, sedentarismo, obesidade e sobrepeso, tabagismo e alcoolismo e o uso frequente de glicocorticoides. Isso porque no Brasil, cerca de 35% das mulheres, com mais de 45 anos, são afetadas pela doença.
“A deficiência de vitaminas, especialmente A, C, D, K2 e as do complexo B, além da deficiência de sais minerais, principalmente o borro, o ferro, o magnésio e o zinco e, o baixo consumo de aminoácidos também estão associados ao agravamento da osteoporose”, avalia.
As áreas mais comuns de fratura são a coluna (vértebra) e o colo do fêmur, locais que mais sustentam o peso corporal.
*Prevenção*
A prevenção da osteoporose está em uma nutrição alcalinizante e anti-inflamatória, aliada a suplementação alimentar, prática de atividade física, modulação do sistema digestório, contribuindo diretamente para a saúde óssea e controle dos demais fatores envolvidos nesta patologia.
Outro importante aliado é o mapeamento genético, que consegue identificar a predisposição à osteoporose e silenciar possíveis riscos.
