Nesta terça-feira (27), comemora-se o Dia do Pediatra, médico dedicado a tratar e acompanhar o desenvolvimento da criança. No Hospital da Mulher do Recife (HMR) Dra. Mercês Pontes Cunha, esses profissionais atuam em uma área específica da Pediatria, que é a Neonatologia, voltada aos cuidados exclusivos com bebês recém-nascidos. Na unidade, os neonatologistas trabalham em diversos setores, já que o hospital é referência em partos de alto risco e também realiza partos de risco habitual.
Os neonatologistas do HMR atuam no pré-parto e parto, bloco obstétrico, unidade de alto risco (UTI neonatal, UCI Neonatal e UCI Canguru), alojamento conjunto e Casa das Mães. Ao todo, são 80 profissionais da especialidade, divididos entre evolucionistas (diaristas) e plantonistas. Desde sua inauguração, em 2016, o hospital da Prefeitura do Recife, que é administrado pelo HCP Gestão, do Hospital de Câncer de Pernambuco, já realizou mais de 25,7 mil partos.
Na prática, junto com outros profissionais, os neonatologistas avaliam os recém-nascidos logo após o parto. Em todos esses setores, eles são coordenados pela também pediatra Cyntia Brandt. “Assim que o bebê nasce, ele passa pela avaliação do pediatra, momento em que será definido se é um bebê de risco habitual e, portanto, ficará junto à mãe, sendo acompanhado pela equipe e aguardando o período de observação para ir para casa, ou se tem algum fator de risco que precise de uma avaliação mais detalhada e exame complementar”, explica Cynthia.
“São profissionais altamente qualificados, dedicados e comprometidos com a filosofia da assistência humanizada do Hospital da Mulher”, elogia a diretora geral do HMR, Isabela Coutinho, ao parabenizar todos os pediatras pela passagem do seu dia. “Nossa maior felicidade está em conseguir contribuir para a saúde do bebê. Essa pessoa indefesa, que não consegue se expressar diretamente e que nos é tão especial”, complementa a pediatra Cynthia Brandt.
Os problemas mais comuns entre os recém-nascidos são icterícia, distúrbios metabólicos, como hipoglicemia e dificuldade na amamentação, desconforto respiratório, infecções neonatais inespecíficas e sífilis. Dependendo do diagnóstico, o bebê fica internado na ala de alto risco, no alojamento conjunto ou na casa das mães. A médica chama atenção para a importância dos cuidados ainda no pré-natal, que é feito nas unidades de Saúde da Família. “No caso da sífilis, por exemplo, a mãe pode ser diagnosticada e tratada ainda no pré-natal, evitando que o bebê contraia a doença”, enfatiza.
lmprensa Recife