Foi durante um banho de chuveiro, no meio da pandemia, que nasceu o refrão de Banho de Flor: "Eu saí do banho e corri pra sala pra cantarolar pra minha amiga", conta a artista, cantora e compositora do single. Mas foi somente na virada do ano que o que era um coco de roda, virou um ijexá que fala de amor, de saudade, de Olinda, ladeira, cerveja, magia e coisas que fazem o coração cantar.
O single “Banho de Flor” estreia sexta-feira, dia 23 de abril, em todas as plataformas digitais, acompanhado de videoclipe realizado em home studio com equipe super reduzida: a figurinista Maria Esther de Albuquerque, a fotógrafa Bruna Valença e Natascha, que assina a produção e a direção de Arte. "Passamos meses trocando referências à distância e nos encontramos em São Paulo para concluir o figurino e fazer o shooting, num sábado de Carnaval. Foi um jeito lindo de celebrar entre flashes, franjas, bordados e super slowmotions”, relembra.
Ave Mulher - Desde 2019, Natascha Falcão vem gestando o sonho de gravar seu primeiro álbum completo. Ave Mulher será lançado em 2021 e tem produção musical de Beto Lemos e Carlos do Complexo.
O trabalho, que é mais do que uma coletânea de singles, traz no seu DNA uma uma lenda concebida pela artista: “Ave Mulher, nome do novo disco, é um símbolo, um arquétipo feminino, um animal de poder. Como eu venho do teatro, tudo vira história… dramaturgia.", declara Natascha que apresentou recentemente, em março de 2021, um preview do repertório do disco no Mimo Festival, num show que pode ser conferido através do YouTube do festival e também no canal da cantora.
Natascha, que coordenou, produziu e dirigiu todo o processo de criação e execução do álbum, conta que premeditou a alma dupla do trabalho: popular e pop, regional e experimental na essência. "Beto é um artista, arranjador e instrumentista incrível. Ele tem uma tinta forte, uma ciganice sertaneja da mesma raiz que a minha. Enquanto, por outro lado, o carioca Carlos do Complexo, que faz o que há de mais novo na música eletrônica urbana e vem somando com seu olhar, texturas e beats que eu acho geniais. A mistura disso… vamos ouvir em breve.", provoca.
Sobre a artista - Natascha Falcão nasceu em Pernambuco, na cidade do Recife e é cantora, compositora e atriz. Com uma constelação sobre a cabeça, um buquê de flores ou quem sabe até a própria Lua, ela extravasa o interior performático em suas criações e apresentações musicais. Pernambucana, mas cidadã carioca há mais de sete anos, a cantora tem a arte na alma e a música nas veias. Cresceu ouvindo histórias sobre sua bisavó que fugia de Belo Jardim - agreste pernambucano - pra cantar no Recife.
A artista sempre cantou, desde pequena, em casa, na escola e onde mais fosse possível... mas foi no ano de 2009, quando participou de um evento de moda na sua cidade, que ela se deu conta de que poderia levar a música como profissão. O evento tinha trilha sonora em homenagem a Luiz Gonzaga e era assinada por João do Cello, Berna Vieira e Marco Axé, este último era percussionista da banda do cantor Otto (primo da cantora) e foi uma das primeiras pessoas da música a reconhecer e incentivar o talento de Natascha.
Formada em jornalismo e atriz premiada em festivais de teatro, Natascha veio para o Rio de Janeiro no ano de 2013 fazer formação em Dança Contemporânea na Escola e Faculdade Angel Vianna e, em 2015, foi convidada para fazer parte da banda de cultura amazônica Pirarucu Psicodélico, onde cantava o norte e o nordeste, o popular e o pop, com sua encantaria musical.
Desde 2017, investe na construção de sua carreira solo, cantando em importantes palcos da cidade e, finalmente, lançando o primeiro videoclipe "Adeus", que marca sua entrada no streaming e que conta com mais de 14 mil views no YouTube.
Em 2019, lança seu primeiro fonograma, o single “Menino Bonito do Metrô”, que integra o EP “Kitsch Completo”, um trabalho bem humorado e cheio de personalidade nas interpretações, que traz o brega, carimbó, reggaeton e brasilidades com pitada glam.
O próximo voo de Natascha tem nome e traz um regionalismo reloaded… sem espaço para estereótipo: "é música pernambucana pós mangue, é nordeste reloaded, é novíssima mpb, é raiz e é revolução", evoca.
Ave Mulher mexe com as placas tectônicas da emoção. "Não tem como ouvir e não sentir saudade de casa… e, nesse momento tão carente de poesia, meu maior desejo - e fé! - é que minha música chegue no ouvido e no coração de muita gente", finaliza.
Instagram: https://www.instagram.com/nataschafalcao/