Ausência do auxílio emergencial, aumento do desemprego e limitação para obter renda são alguns dos fatores que levaram mais famílias à vulnerabilidade social. De acordo com a FGV Social, o Brasil começou 2021 com 27 milhões de pessoas vivendo com renda inferior a R$ 246 ao mês, o que caracteriza entrada na considerada linha de extrema pobreza.
“São pessoas que dependem da solidariedade para obterem refeição”, conta Isolda Braga, gerente do Banco de Alimentos do Sesc Pernambuco. Vinculado ao Programa Mesa Brasil, atua desde 2002 no gerenciamento e compartilhamento de doações a pessoas em situação de vulnerabilidade por meio de parceria com 400 instituições sociais do estado. No ano passado, com a urgência da pandemia e o fechamento de atividades, o Banco de Alimentos não parou e reforçou sua atuação.
Além de receber alimentos, itens de higiene e limpeza de empresas e pessoas doadoras, passou a receber doações financeiras via loja virtual e conta corrente. Assim, ultrapassou a marca de mais de dois milhões em quilos de alimentos e demais materiais. Esse quantitativo chegou à casa de 150 mil pessoas do Recife, Garanhuns, Caruaru, Arcoverde e Petrolina.
Apesar do número expressivo, a urgência alimentar continua. O Banco de Alimentos segue atuando para minimizar os impactos econômicos e sociais das famílias e leva, da sede, no Curado, as doações com destino ao Agreste e Sertão de Pernambuco. “É importante que continuemos sensíveis à realidade dessas pessoas e possamos amenizar sua situação”, afirma Isolda.
Quem tiver interesse em doar os itens, pode entrar em contato pelos números 3421-6090 ou 3252-1329. Também é possível contribuir financeiramente acessando a loja online (https://www.sescpe.org.br/doacoes) ou fazer transferência ou depósito direto para a conta da instituição na Caixa Econômica Federal (agência: 0923, conta corrente: 00003775-6 e CNPJ: 03.482.931/0021-05). A razão social e o nome fantasia são: Serviço Social do Comércio/Sesc - Banco de Alimentos Sesc Pernambuco.
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