Um alerta para as mulheres que já têm 35 anos ou que estão se aproximando dessa idade. Há alguns anos, era comum chegarmos aos 30 anos com a família formada ou com pelo menos um filho. Atualmente, grande parte das mulheres nesta faixa etária nem pensa nisso. Está focada em estudos, viagens e compromissos profissionais.
Como está sua reserva ovariana? Alguns exames estão disponíveis para medi-la:
Contagem de folículos antrais - Ultrassonografia transvaginal – Por meio de imagem, é feita a contagem de folículos com diâmetro de 2 a 10 mm. Menos de dez indicam baixa reserva; mais de 20, é considerada uma excelente reserva de folículos. Deve ser feito nos primeiros dias do ciclo menstrual.
FSH (hormônio folículo-estimulante) - Exame de sangue – mede o FSH, que é o indutor natural do ovário. Este hormônio determina o crescimento e amadurecimento dos folículos ovarianos. Sua produção é regulada por hormônios produzidos nos ovários, como o estradiol e a inibina B. Quanto maior a presença desses dois hormônios, menores são os níveis de FSH.
Com a idade avançada da mulher, a concentração sanguínea de FSH aumenta, pois a quantidade de folículos diminui, e, consequentemente, a produção de estradiol e inibina B também. A dosagem deste hormônio dá uma ideia da reserva ovariana, mas pode oscilar em mulheres com baixa reserva ovariana. Deve ser realizado entre o terceiro e o quinto dias do ciclo menstrual.
AMH (hormônio antimülleriano) - Exame de sangue – o hormônio antimülleriano é produzido pelas células do ovário. Quanto maior o número dos folículos no ovário, maior a reserva ovariana e concentração sanguínea de AMH. Este hormônio, diferente do FSH, não sofre variação significativa dentro do ciclo menstrual, e é um exame mais preciso, ou seja, com melhores chances de acerto. Pode ser feito em qualquer fase do ciclo menstrual.