A Celpe iniciou, nesta sexta-feira (19), a doação dos 155 refrigeradores científicos destinados aos municípios pernambucanos para armazenar as vacinas contra a Covid-19. A primeira remessa desses equipamentos já se encontra no Recife e será entregue às unidades de saúde da Capital.
A distribuição será gradativa e a previsão é que as demais cidades contempladas com a doação devam receber as câmaras de refrigeração nas próximas semanas. Nos próximos 15 dias, mais 80 equipamentos chegarão ao Estado e serão enviados aos respectivos destinos. A iniciativa levou em consideração as cidades com os menores Índices de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) regulado pela Agência Nacional de Eficiência Energética (Aneel).
A doação desses equipamentos totaliza aproximadamente R$ 1,5 milhão, que se somam às outras ações já realizadas pela empresa voltadas ao combate da pandemia como a compra de testes em parceria com a Fiocruz e doação de respiradores, num montante que já alcança R$ 20 milhões nas distribuidoras da Neoenergia: Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP/MS).
“O nosso foco, desde o início da pandemia, é contribuir com o poder público na intenção de dar todo o apoio possível de concessão que necessitam dos refrigeradores adequados para o armazenamento da vacina. A iniciativa reafirma o compromisso social da Companhia com os pernambucanos no combate à covid-19, por isso estamos apoiando os municípios da nossa área”, afirma o presidente da Celpe, Saulo Cabral.
Os novos refrigeradores serão destinados aos municípios atendidos pela Celpe que possuem IDHM até 0,61. A instalação de cada refrigerador científico deve injetar no sistema elétrico uma carga de 89 kW e consumo anual de 781 MWh, que será compensado com o recolhimento, em cada município, de dois equipamentos de refrigeração antigos e doação de lâmpadas eficientes para postos de saúde, hospitais e para consumidores residenciais baixa renda.
Os refrigeradores científicos têm temperatura programável e constante entre 2°C e 8°C, além de alarmes para avisar em caso de interrupção de energia e baterias recarregáveis para suprir o frio em caso de eventual intercorrência, com autonomia de até 12 horas. Os equipamentos também possuem sensores e um sistema de alarme remoto à distância, que realiza chamadas telefônicas se houver uma queda de temperatura ou a bateria estiver em um nível baixo.
As câmaras de conservação são de fabricação nacional e têm capacidade de 280 litros, suficientes para armazenar cerca de 18 mil doses de 0,5 ml.
Sustentabilidade - Para receber os novos equipamentos, os governos municipais e estaduais devem entregar refrigeradores e freezers antigos para a Celpe. A companhia irá retirar substâncias como os gases CFC (clorofluorocarboneto), que podem contribuir com o efeito estufa, e fazer o descarte correto dos equipamentos.
“Ao utilizar como estratégia o recebimento dos equipamentos de refrigeração antigos e não adequados para conservação das vacinas, estamos compensando o acréscimo de carga de 89 kW. A iniciativa da Celpe é de extrema importância social para as regiões onde atuamos e está alinhada aos compromissos do grupo de combate às mudanças climáticas e ao desperdício de energia”, enfatiza Ana Christina Mascarenhas, gerente de Eficiência Energética da Coelba.
Troca de lâmpadas - Os municípios que vão receber os novos refrigeradores para vacinas contarão também com ações de trocas de lâmpadas por modelos de LED, mais eficientes. Ao longo de um ano e meio, serão substituídas cerca de 50 mil lâmpadas de postos e unidades de saúde e mais 15 mil diretamente para a população de baixa renda. Com isso, tanto as prefeituras quanto os moradores dessas cidades poderão economizar na conta de energia e adotar hábitos mais sustentáveis.
lmprensa Celpe