Após uma longa pesquisa de mercado, estudo sobre o comportamento e as demandas do consumidor, a empresa decidiu ampliar sua atuação transformando-se em uma clean- fintech, cujo objetivo é oferecer não somente o financiamento de placas solares, mas uma proposta de relacionamento de longo prazo, por meio do qual a empresa durante o financiamento oferece outros serviços e produtos, sem qualquer custo ou investimento por parte do cliente mediante a portabilidade da conta de luz dele para a Insole.
“Estamos dando um novo olhar ao relacionamento do cliente, que além de conseguirmos fazer um ambiente de geração solar sustentável, e uma economia extremamente significativa na despesa mensal de energia para o consumidor, estamos dando um significado e trazendo uma proposta de valor a conta de energia”, afirma Ananias Gomes, presidente da Insole.
Esse custo muitas vezes atua como inibidor para o cliente que deseja utilizar uma energia mais limpa, renovável e mais barata. O que a Insole oferece é a possibilidade de o cliente fazer o financiamento direto com a própria empresa usando a conta de energia como moeda de troca. As vantagens estão na análise de crédito mais ágil e menos burocrática. “Uma vez que o financiamento é feito pela Insole e o cliente paga com sua própria conta de energia, esse acesso passa a ser democratizado e atinge clientes de todos os perfis”, explica Ananias Gomes, cuja expectativa é de ter mais sete mil novos clientes em 2021.
“Trazemos para o mercado a conta de luz como uma nova moeda. A conta de luz sempre foi uma grande dor para o consumidor brasileiro e nosso objetivo é fazer com que ela deixe de ser uma despesa e passe a ser uma fonte de renda, fruto da economia gerada pela geração da energia solar. Nesse modelo, ela passa a ser uma fonte de transformação social. É um novo conceito de microcrédito associado ao mercado de energia solar”, explica.
Energia solar - De acordo com a Absolar, o Brasil alcançou a 16º posição no ranking mundial. Apenas em 2019, o Brasil adicionou 2.120 MW, impulsionados pelo avanço da geração distribuída, que instalou 1.470 MW, e seguidos de 650 MW de geração centralizada. O país fechou o ano de 2019 com R$ 24,1 bilhões em investimentos privados acumulados na fonte solar fotovoltaica, tendo gerado mais de 134 mil empregos acumulados desde 2012. O setor trouxe ao Brasil R$ 10,7 bilhões em novos investimentos e mais de 63 mil empregos. O ranking é liderado pela China, seguida do Japão, Estados Unidos e Alemanha, com destaque para o crescimento significativo da Índia no período. No caso brasileiro, em 2017, o país ocupava a 27° posição. Já em 2018, saltou para 21° e, no último exercício, chegou ao 16° lugar.