Nesta terça-feira (08), o Hospital da Mulher do Recife (HMR), no Curado, retomará as consultas ambulatoriais, suspensas desde o dia 18 de março. O espaço do ambulatório, que abrigou uma das enfermarias de covid-19 instaladas provisoriamente na unidade, funcionará com 50% de sua capacidade de atendimento, respeitando todos os protocolos para garantir segurança aos pacientes e colaboradores.
Para cumprir as exigências do Plano de Convivência com a Covid-19, a unidade adotará o distanciamento recomendado entre as pessoas, com agendamento limitado a, no máximo, quatro pacientes por hora, além de exigir o uso obrigatório de máscaras por parte de pacientes e colaboradores. Já estão sendo remarcadas pela central de regulação as consultas com cardiologista, infectologista, nutricionista, ginecologista, endocrinologista, mastologista, dermatologista, reumatologista e psicólogo. O ambulatório do HMR funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.
"O Hospital está se empenhando para prestar assistência da forma mais segura possível. Acreditamos que nossas usuárias serão parceiras nesses cuidados, respeitando os critérios de segurança, como por exemplo, não comparecer à unidade se estiver com sintomas gripais”, orientou Dra. Isabela Coutinho, diretora-geral do HMR.
Referência na assistência humanizada às mulheres, sobretudo gestantes, o Hospital da Mulher do Recife passou a ser referência também no acolhimento humanizado de pacientes com covid-19 ao abrigar, na área externa da unidade, um dos sete hospitais de campanha erguidos pela Prefeitura do Recife. Ainda funciona, na área interna do Hospital da Mulher, uma ala de UTI para pacientes com covid.
Em agosto, voltaram a funcionar a UTI da Mulher e a Casa das Mães. Os profissionais de saúde que passaram os últimos meses na linha de frente da pandemia voltaram a atuar nas áreas de ginecologia e obstetrícia. Durante o período mais crítico da pandemia, a Casa das Mães funcionou como área de apoio aos profissionais de saúde da linha de frente e, agora, o espaço volta ao seu funcionamento normal, servindo de residência provisória para mães que tiveram alta após o parto, mas cujos bebês continuam internados. A casa também abriga gestantes de alto risco em situação de vulnerabilidade social e bebês de alta, cujas mães ainda precisam de cuidados médicos.
Imprensa Recife