quarta-feira, 24 de junho de 2020

#SendoProsperidade

Olá gente linda que acompanha o #SendoProsperidade também aqui no blog da Taís Paranhos. Tudo bem? Vamos falar hoje sobre espiritualidade no 🌎 mundo pandemico. Sabia que o grande desafio dessa pandemia é uma ascensão espiritual? Espiritismo, catolicismo, budismo... Religiões são importantes, sim, porque elas são a nossa ligação com Deus, mas não importa a crença. Em comum, o que interessa é a certeza de que a ameaça do COVID-19 é a chance de cada um olhar para si e para o coletivo. A espiritualidade é o combustível que nos faz mover dentro desta crise sanitária provocada pelo coronavírus.


De repente, a constatação da fragilidade física, em que a vida de todos se vê ameaçada por um vírus que prenuncia com a interrupção da jornada terrena, faz pensar, em questões do tipo:


▶O que tenho feito da minha vida?

▶Que possibilidade tenho de recuperar o tempo mal utilizado?

▶Como tenho distribuído meu carinho e atenção aos que me cercam?

▶Quais os valores que tenho e podem ser melhor utilizados?


De repente, temos a certeza de que somos peças importantes na vida do universo e sentimos vibrar em nós a vontade de recuperar o tempo perdido. Gravitar para a unidade divina é o grande objetivo da humanidade. E para alcançá-lo, precisamos vivenciar a justiça, o amor e a ciência. E diante dos cataclismas físicos ou morais somos abalados pelo convite à vida, pela vontade de nos elevarmos, pela atenção e solidariedade de nossos semelhantes. Assim, nos tornamos mais suaves, mais ternos, tolerantes e amigos. Estaremos então nos primeiros degraus da ascensão espiritual.

Num sentido dicionarizado, espiritualidade é "característica ou qualidade do que tem ou revela intensa atividade religiosa ou mística; religiosidade, misticismo,
"pessoa de grande espiritualidade." E até dá para ver e provar essa tal espiritualidade no nosso dia a dia, mas como?

▶no passo em falso;
▶no convívio diário;
▶na violência do agressor;
▶na palavra amarga;
▶na frieza cinza das ruas.
▶dentro de casa;
▶na expectativa frustrada;
▶na dor da perda;
▶na dureza dos relacionamentos;
▶na recepção;
▶no embate. Na privação;
▶no pensamento traiçoeiro;
▶no tempo que não é nosso;
▶na falha insistente.

Espiritualidade não se guarda em livros; em certificados; na gaveta ou no lado de fora. Espiritualidade se vê na convergência de diferenças. Na verdade, maior por trás das pequeninas verdades e vaidades. Na empatia!

Estamos vivendo a maior crise do nosso jovem século com esta pandemia do Covid19. O Brasil transformou a crise sanitária numa crise política. E, em nosso país, temos visto a cada dia o dramático crescimento no número crescente de mortos. Isso sem falar nos casos subnotificados, já que não há testes suficientes para todos os que precisam ser testados.

Ultimamente, estávamos assistindo ao desdobrar de males altamente virulentos que corroíam as sociedades. Manifestações cruéis de preconceitos, atitudes de agressividade e desrespeito inenarráveis, posturas de desamor, competições mesquinhas. Desprezo aos princípios de boa convivência, mentiras, tudo isso refletindo na macroestrutura social. Não vou dizer que casos assim pararam de acontecer, mas tornaram-se mais espaçados. Com a chegada inesperada da pandemia nos assustando, paramos e refletimos. E forçadamente limitados pelas paredes do lar, nos voltamos agora uns para os outros. Nem castigo, nem aviso ou ameaça. Consequência natural da aplicação da lei de causa e efeito, da lei do progresso e outras leis afins.

A fé e a espiritualidade estão na base das respostas, modos de ver, sentir, pensar e agir de cada um diante dos desafios, angústias, medos e ansiedades que o mundo passa. É ela que é o combustível que nos faz mover dentro desta crise sanitária – que, por consequência, torna-se social, econômica, ecológica e até espiritual. É a espiritualidade de cada um nesta hora e a sua forma de se relacionar com Deus, de crer nele, que podem ajudar ou atrapalhar os aspectos humanos da enfermidade pandêmica.

O momento obriga o olhar para dentro de si, quando surge no interior de nós o que é mais premente, o nosso estado de espírito, de maneira forte e com questões absolutas. O que não é ruim, porque é a oportunidade de trabalhar o que precisamos. Concentrar em nós mesmos é um remédio que será digerido e transmutado com grande efeito. Tudo pode ser transcendido e superado.

Com ❤ amor e 🙏gratidão por mais este momento aqui com vocês, 




Mariângela Borba.