Olá gente linda que acompanha o #SendoProsperidade também aqui no blog da Taís Paranhos. Tudo bem? Vamos falar hoje sobre traumas e superação no 🌎 mundo pós-pandemia. Será que vamos conseguir superar este tempo que julgamos estar perdendo?
Ora, o uso do tempo é prioridade da nossa escala que será atendida. Nesse sentido, não dá para se imaginar que sendo a vida finita, vamos ter que ficar convivendo com todo mundo o tempo todo porque uma hora a gente se vai, ou a pessoa é quem vai, e nós não estávamos com ela. A vida é feita de escolhas. Toda escolha é uma abdicação: quando escolhemos alguém, "desescolhemos" todo o restante; quando escolhemos uma atividade, abdicamos também de outras coisas e isso também significa que não temos outras coisas ou pessoas das quais tivemos que abdicar. E isso vale em relação a:
> afetos;
> locais de trabalho;
> mudanças;
> locais que vamos visitar.
Como, por exemplo, quando fazemos uma viagem para um país que nunca fomos e decidimos conhecer determinados lugares, de uma certa forma, acabamos deixando de conhecer as outros locais. Ora, mas qual foi o critério que usamos para fazer escolhas? O mesmo acontece em relação a esse nosso momento de pandemia. Se não estamos com quem gostaríamos de estar, com quem víamos com mais frequência, isso não significa que o nosso tempo está sendo perdido. Ele está sendo usado sim, mas de um outro modo. Não significa que estamos presos, mas resguardando a nós mesmos e àqueles a quem amamos. O que é necessário, apenas, é equilibrar, produzir uma harmonia. Esta vem quando, no passo seguinte, vamos fazer com que aquilo que deixou de ser não seja razão de sofrimento para aquilo que está sendo a partir daquele momento. E isso não diz respeito a recuperar o que se foi, apenas que vamos viver um outro tempo tão necessário quanto o que julgávamos ter perdido. Estamos nos resguardando para poder usufruir destes momentos depois.
Sendo assim, quando o contato for retomado, a convivência não passará a ser fruição daquele novo momento, mas a alegria que aquele tempo presente está permitindo e não a lamentação do que já se foi. Não, isso não é um fingimento, é só uma maneira de lidar com a nossa incapacidade de estar o tempo todo, em todos os lugares, com todas as pessoas. Afinal, não é necessário estarmos juntos de alguém o tempo todo. Precisamos também dos nossos momentos de solidão - e uma das coisas boas da vida é, justamente, não encontrarmos as pessoas de um modo contínuo. O isolamento agora é constrangedor por ser obrigatório, mas há momentos em que escolhemos nos isolar e essa escolha é parte do uso do tempo que temos. Não é perda de tempo. É necessário um equilíbrio, um balanço. Tudo exagerado incomoda demais.
A omissão do que deve ser feito não deve, de hipótese alguma, abalar a nossa Fé, principalmente no 🌎 mundo pós-pandemia, quiçá no pandêmico.
Com ❤ amor e 🙏gratidão por mais este momento aqui com vocês,
Mariângela Borba.