Um universo de descobertas e de experiências que começam antes mesmo do bebê nascer e que se intensificam com o passar dos anos. A primeira infância, período da vida compreendido entre zero e os seis anos de idade, é exatamente isso: um mundo de coisas novas e parte importante da formação cidadã. Essa constatação, com base científica, quem traz é a neurociência. Para discutir sobre os desafios futuros para a aprendizagem pós-pandemia da covid-19, o secretário executivo para a Primeira Infância do Recife, Rogério Morais, participa do Ciclo de Debates 2020 promovido pelo Centro de Liderança Pública (CLP), Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe) e a Fundação Mário Covas. O encontro, online, será na próxima quarta-feira (22), das 19h30 às 21h30, pela meet.google.com.
Há pouco mais de 3 anos, a Prefeitura do Recife abraçou a Primeira Infância como um de suas grandes prioridades. Os gestores municipais mergulharam no tema e a gestão passou a desenvolver e fortalecer projetos, programas e ações voltados para os pequenos e suas famílias. Hoje, com um cenário completamente diferente, o desafio está em minimizar os impactos que certamente a covid-19 trará. O novo coronavírus estabeleceu uma rotina desafiadora para as sociedades e para os gestores públicos. Assim, pensar no futuro é uma necessidade que precisa ser discutida e planejada agora.
“A Covid-19 nos trouxe, dentre outros tantos detalhes a serem cuidados, a necessidade de proteger, em especial, a população mais idosa e as pessoas com doenças crônicas. Esses são parte do que classificamos como grupo de risco. O contraponto desse enorme desafio é como iremos lidar com a primeira infância, que vem a ser o grupo de risco pós-pandemia. E a consequência disso será a acentuação da pobreza e das desigualdades. As crianças de zero a seis anos são o alvo dos desafios a serem vencidos pós-pandemia”, explica Rogério Morais. “Agir com estratégia e tratar a primeira infância com a máxima prioridade certamente nos ajudará a diminuir as diferenças sociais que poderão ser ocasionadas pelo vírus. Permanecer em casa por tanto tempo e com todas as atividades suspensas exige um nível de organização ainda mais comprometida para promover os ajustes necessários na aprendizagem dessa turma”, completa.
Imprensa Recife