No requerimento, endereçado ao Secretário Marcelo Bruto, os conselheiros afirmam que o sistema de transporte, por ser um serviço público essencial, continua operando, mas sem a devida e necessária proteção aos trabalhadores, os expondo e a população também.
“Pessoas positivadas ou com sintomas utilizam o transporte coletivo para irem aos hospitais, assim como os heróicos profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao coronavírus e isso expõe motoristas, cobradores e fiscais. Estão trabalhando sem os EPI’s, o que é uma obrigação das empresas de ônibus e um dever do Grande Recife fiscalizar. Os ônibus continuam saindo superlotados, desrespeitando o decreto do próprio Governador”, afirma Pedro Josephi.
Além do fornecimento dos EPI’s, a Frente de Luta solicita que sejam realizados testes em todos os profissionais envolvidos com a operação do Sistema de Transporte. “Quem trabalha no transporte está com medo, sem saber se está contaminado ou não. O Grande Recife tem que fazer testagem nos seus funcionários e deve obrigar as empresas a fazer nos seus profissionais que estão diretamente operando com o público”, complementa Márcio Morais.
“Notificamos também o Deputado William Brigido, que é presidente da Comissão de Mobilidade Urbana da ALEPE, para que apresente iniciativa legislativa impedindo o trabalho de rodoviários sem a devida proteção”, finaliza Josephi.
Caso o requerimento não seja acatado, a Frente de Luta deverá representar a URBANA e o Grande Recife ao Ministério Público de Pernambuco por não adotarem as medidas adequadas e necessárias para proteção dos trabalhadores e de usuários do sistema de transporte.
Com informações da Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco
