O Líbano aprovou a liberação para o cultivo de maconha para fins medicinais e industriais com o objetivo de salvar a economia do país. O uso recreativo segue proibido. A medida já foi recomendada pelos economistas antes da pandemia do novo coronavírus .
De acordo com a revista Newsweek, a economia do Líbano já estava na beira do colapso quando o país começou a implementar, no início de março, medidas de restrição para combater o coronavírus. Com histórico de corrupção e segurança há décadas, o Líbano tem uma dívida nacional de mais de US $ 80 bilhões de dólares (R $ 436 bilhões).
Sob uma nova lei, o cultivo de maconha pelos agricultores será regulamentado dentro do país, segundo o jornal The Daily Star. A planta já era cultivada de forma ilegal em Beeka, perto da fronteira com a Síria.
Com uma nova lei, o Líbano também pode promover uma nova indústria legal que produz itens farmacêuticos de cannabis, incluindo produtos de bem-estar e óleo de CBD. Produtos industriais, como fibras têxteis, também podem ser usados a partir da planta.
O Líbano discute publicamente a possibilidade de legalizar maconha para barbatanas medicinais e industriais há quase dois anos. Em julho de 2018, Raed Khoury, ex-ministro da Economia e Comércio do País, afirmou que a qualidade da maconha libanesa "é uma das melhores do mundo", durante uma entrevista à Bloomberg News.
O Líbano chegou a contratar uma empresa de consultoria McKinsey & Co. para aconselhar o país sobre como lidar com crescentes economias econômicas. Uma consultoria sugeriu a legalização da maconha para menos de alguns propósitos, o que poderia gerar cerca de US $ 1 bilhão em dólares (cerca de R $ 5,4 bilhões, na cotação atual) por ano.
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