Ela ganhou destaque no contexto da eleição presidencial no Brasil em 2018 ao assinar uma reportagem sobre supostos crimes eleitorais na campanha do candidato Jair Bolsonaro. Ela publicou que havia financiamentos ilegais à campanha de Bolsonaro em redes sociais realizados por empresários partidários. Por sua reportagem, foi alvo de perseguições e ataques de ódio.Foi citada na escolha de Pessoa do Ano da revista Time como jornalista vítima de perseguição. Em 18 de fevereiro de 2020, durante uma entrevista a um grupo de simpatizantes em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro insultou a jornalista com uma insinuação sexual: "Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim.". Mas nada disso atinge a profissional, que tem formação em Jornalismo pela USP e mestrado em Business and Economic Reporting pela Universidade de Nova York, com bolsa de estudos. Ela se destacou como correspondente internacional, cobrindo guerras e conflitos pelo mundo. Esteve diversas vezes na Síria, Iraque, Turquia, Líbia, Líbano e Quênia fazendo reportagens sobre os refugiados e a guerra. É autora do livro “Lua de Mel em Kobane”, da Companhia das Letras, sobre um casal de sírios sobrevivendo do cerco do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que ela conheceu na Síria. Foi também a única repórter brasileira que, em 2014 e 2015, cobriu a epidemia de ebola em Serra Leoa