Celebrado anualmente em 21 de março, o Dia Internacional da Síndrome de Down visa chamar a atenção da sociedade para a importância da inclusão. A ideia é garantir que as pessoas com Síndrome de Down tenham as mesmas oportunidades que todas as outras têm - inclusive no acesso ao mercado de trabalho. Em Pernambuco, o SENAI e a Babilônia Confecções se uniram para transformar a história profissional de sete jovens com Síndrome de Down. Por meio do Programa SENAI de Ações Inclusivas (PSAI), os jovens aprenderam o ofício de Costureiro Industrial do Vestuário e, desde o início do ano, estão colocando seus conhecimentos em prática dentro da empresa de confecção.
Eles fazem parte de uma turma de aprendizagem inclusiva, composta por 24 pessoas, das quais 16 possuem algum tipo de deficiência - Síndrome de Down, autismo ou déficit intelectual. Em abril do ano passado, eles iniciaram as aulas, no SENAI Paulista, onde aprenderam, na teoria e na prática, todo os passos necessários para a produção de uma peça de roupa. Desde janeiro, eles começaram a atuar dentro da empresa, que conta ao todo com cerca de 750 funcionários, em áreas como etiquetagem, acabamento e almoxarifado. “Eles mudaram a rotina da empresa. Os outros funcionários apoiaram a iniciativa e estão mais motivados. Esperamos que essa iniciativa permaneça”, explica o gestor do Departamento de Pessoal da Babilônia, Everaldo da Silva.
Esta é a primeira vez que o SENAI Pernambuco monta uma turma inclusiva de pessoas com deficiência intelectual na área de costura industrial. Para a gerente Escolar do SENAI Paulista, Andréa Ramos, além de atender à legislação, que exige que as empresas mantenham um percentual mínimo de pessoas com deficiência em seus quadros de funcionários, a iniciativa também é uma lição positiva de inclusão. “Estamos muito felizes com esse resultado, porque isso evidencia a capacidade e competência para ocuparem vagas como profissionais. Esperamos que eles abram portas para que outros jovens com deficiência tenham a mesma chance de ingressar no mercado de trabalho”, reforça Andréa Ramos.
Imprensa Senai PE