Que estudante, fã de rock, não desejou, durante aquela aula modorrenta, que seu professor naquele momento, fosse seu ídolo musical! Os alunos desse cara aí do lado conseguem ter um professor e um músico numa mesma pessoa. E dá pra conciliar as duas atividades? Segundo Zeit, sim, pois "meus horários de aula são relativamente flexíveis", afirma. E pegando a hipótese do começo do texto, os alunos curtem seu som? "A maioria conhece, alguns inclusive hoje se posicionam como nosso público". E nessa história, vamos conhecê-lo essa revelação musical paraense, Giovanni Zeit!
1) Como você concilia as atividades de músico e professor?
Meus horários de aula são relativamente flexíveis, hoje não têm sido tão difícil quanto na época em que tinha faculdade, trabalho, estágio e ensaios tudo ao mesmo tempo, hoje essa conciliação se tornou mais fácil.
2) Quais são as maiores influências na música?
As minhas influências são bem diversas, já que toco em dois projetos completamente diferentes, no meu solo, as músicas puxam mais pra um Indie Rock, com pitadas de Soul e R&B, onde canto, toco violão e componho todas as letras, que passeiam pelas bads da vida e geralmente tem um teor mais existencialista, Tim Maia, Belchior, DiMelo foram fundamentais nessa construção e na banda Zeit o nosso som passeia pelo Reggae, Ska Californiano e Rock, com um som bem brasileiro e latino, influenciados por Sublime, Braza, Forfun e Scracho, na Zeit divido o vocal principal com a Raíssa Coutinho e também as composições com os outros integrantes, antigos e novos!
3) Seus alunos conhecem suas músicas?
A maioria conhece, alguns inclusive hoje se posicionam como nosso público, desde os alunos das escolas que dou aula hoje, principalmente os do ensino médio, quanto os da época de faculdade em que eu era monitor de Teoria da História, inclusive, saudades!
4) Enquanto Professor, como você vê o Brasil hoje?
Ser professor sempre foi um desafio, mas na conjuntura atual percebemos uma intensificação desse processo, infelizmente. Porém, não deixo de me posicionar politicamente dentro de sala de aula, sempre desaprovando qualquer tipo de preconceito ou desrespeito, seja ele de gênero, etnia, classe ou etc... E percebo essa mudança de postura também em meus alunos.
5) E enquanto músico?
Enquanto músico temos percebido alguns processos de censura ocorridos na cidade, como o exemplo do Facada Fest e as tentativas do seu boicote por parte de políticos da situação. Em relação a mercado, é possível perceber um crescimento muito grande no número de bandas, artistas, eventos e festivais relacionados à música autoral aqui em Belém, isso gera um mercado musical muito forte e que permite a valorização desse movimento pelo público local, além da necessidade da profissionalização por parte dos artistas.
6) Qual o começo da Zeit?
A banda começou como um cover de Scracho, batizaram de Zeit, que é uma faixa do Scracho, que fala da nossa relação e percepção do tempo. Ainda como cover a Zeit abriu o último show do Forfun em Belém e percebemos que queríamos mais do que ser uma banda cover, e começamos a estrada no ramo autoral, lançando Vai Na Fé (2016), single de estréia da banda com a participação do Rapper Vitor Flexa. Da formação original, resta apenas a Melly Rossas (baterista), e a banda também conta comigo Giovanni Zeit nos vocais, Daniel Frazão (Baixo) e Raíssa Coutinho (Guitarra e Vocal). Além do Forfun, já abrimos shows pro NxZero, tocamos no festival Garage Sounds e em 2018 fizemos uma turnê pelo nordeste junto com a banda santista Zimbra e a banda Cearense Minerva, tocando em palcos consagrados como do Festival DoSol (Natal) e do Estelita (Recife) para divulgar nosso primeiro EP, Universos Anormais.
7) Qual sua música preferida?
Minha música favorita do meu projeto solo, das já lançadas é Inflexível Reflexo e da Zeit é Sermão, todas podem ser ouvidas nas principais plataformas digitais. Meu nome é Victor Giovanni Benassuli Lima, mais conhecido como Giovanni Zeit, tenho 23 anos e sou natural de Ananindeua, no Pará, sou músico e professor de história.
Vamos conhecer mais a música do Zeit?
1) Como você concilia as atividades de músico e professor?
Meus horários de aula são relativamente flexíveis, hoje não têm sido tão difícil quanto na época em que tinha faculdade, trabalho, estágio e ensaios tudo ao mesmo tempo, hoje essa conciliação se tornou mais fácil.
2) Quais são as maiores influências na música?
As minhas influências são bem diversas, já que toco em dois projetos completamente diferentes, no meu solo, as músicas puxam mais pra um Indie Rock, com pitadas de Soul e R&B, onde canto, toco violão e componho todas as letras, que passeiam pelas bads da vida e geralmente tem um teor mais existencialista, Tim Maia, Belchior, DiMelo foram fundamentais nessa construção e na banda Zeit o nosso som passeia pelo Reggae, Ska Californiano e Rock, com um som bem brasileiro e latino, influenciados por Sublime, Braza, Forfun e Scracho, na Zeit divido o vocal principal com a Raíssa Coutinho e também as composições com os outros integrantes, antigos e novos!
3) Seus alunos conhecem suas músicas?
A maioria conhece, alguns inclusive hoje se posicionam como nosso público, desde os alunos das escolas que dou aula hoje, principalmente os do ensino médio, quanto os da época de faculdade em que eu era monitor de Teoria da História, inclusive, saudades!
4) Enquanto Professor, como você vê o Brasil hoje?
Ser professor sempre foi um desafio, mas na conjuntura atual percebemos uma intensificação desse processo, infelizmente. Porém, não deixo de me posicionar politicamente dentro de sala de aula, sempre desaprovando qualquer tipo de preconceito ou desrespeito, seja ele de gênero, etnia, classe ou etc... E percebo essa mudança de postura também em meus alunos.
5) E enquanto músico?
Enquanto músico temos percebido alguns processos de censura ocorridos na cidade, como o exemplo do Facada Fest e as tentativas do seu boicote por parte de políticos da situação. Em relação a mercado, é possível perceber um crescimento muito grande no número de bandas, artistas, eventos e festivais relacionados à música autoral aqui em Belém, isso gera um mercado musical muito forte e que permite a valorização desse movimento pelo público local, além da necessidade da profissionalização por parte dos artistas.
6) Qual o começo da Zeit?
A banda começou como um cover de Scracho, batizaram de Zeit, que é uma faixa do Scracho, que fala da nossa relação e percepção do tempo. Ainda como cover a Zeit abriu o último show do Forfun em Belém e percebemos que queríamos mais do que ser uma banda cover, e começamos a estrada no ramo autoral, lançando Vai Na Fé (2016), single de estréia da banda com a participação do Rapper Vitor Flexa. Da formação original, resta apenas a Melly Rossas (baterista), e a banda também conta comigo Giovanni Zeit nos vocais, Daniel Frazão (Baixo) e Raíssa Coutinho (Guitarra e Vocal). Além do Forfun, já abrimos shows pro NxZero, tocamos no festival Garage Sounds e em 2018 fizemos uma turnê pelo nordeste junto com a banda santista Zimbra e a banda Cearense Minerva, tocando em palcos consagrados como do Festival DoSol (Natal) e do Estelita (Recife) para divulgar nosso primeiro EP, Universos Anormais.
7) Qual sua música preferida?
Minha música favorita do meu projeto solo, das já lançadas é Inflexível Reflexo e da Zeit é Sermão, todas podem ser ouvidas nas principais plataformas digitais. Meu nome é Victor Giovanni Benassuli Lima, mais conhecido como Giovanni Zeit, tenho 23 anos e sou natural de Ananindeua, no Pará, sou músico e professor de história.
Vamos conhecer mais a música do Zeit?